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Não se sinta culpado por não ter um lado no 2º turno gonçalense

Briguem por amor, comida, video-game, beijo, mas não briguem por Dejorge e Nanci. Não vale a pena torcer nesse 2º turno gonçalense de 2016.

Não se sinta culpado por não ter um lado no 2º turno gonçalense

Briguem por amor, comida, video-game, beijo, mas não briguem por Dejorge e Nanci. Não vale a pena torcer nesse 2º turno gonçalense de 2016.

Antes de tudo, já digo que votarei em um dos dois candidatos nessa eleição mesmo que as projeções não sejam as melhores. Nunca deixei de votar mesmo quando os nomes não me agradavam. Não será diferente nessa eleição. Votarei, mas não me sinto confortável em declarar em quem.

Hoje, vim falar sobre algumas frases que estão circulando a política gonçalense. Destaco duas como as principais que são:

  1. “Você não pode deixar de se posicionar no segundo turno”;
  2. “Ficar no muro é coisa para covardes”.

Geralmente essas frases chegam amparadas por algum apoio incondicional para um candidato que dias atrás a própria pessoa estava arrebatando, dizendo que o mesmo não era preparado ou coisas do tipo. Lembro dos debates públicos, privados, da timeline, da rua e de todo o espaço que se discutia as candidaturas e que as ofensas ao Nanci e ao Dejorge sempre foram muito claras, fortes e objetivas.

Não tem problema alguém apoiar Nanci ou Dejorge ou seja lá quem for, mas assumir de uma semana pra cá que eles são os melhores nomes que essa cidade já viu e por isso você brigará até o final por eles não cola, né amiguinhos?

Todo mundo fala que o Segundo Turno é uma nova eleição, mas não sabia que se tratava de um remédio de esquecimento de memória. Não quero aqui pagar de “diferentão”, mas apoiar alguém que dias atrás você criticava e agora fingir que nada aconteceu é muita cara de pau e reflete uma disputa de poder que historicamente ferra a vida de São Gonçalo.

Se você não quer apoiar nenhum dos dois nomes, NÃO APOIE! É seu direito e não existe problema nenhum com isso. Não recomendo que não vote em um deles, mas se você não quiser comprometer sua imagem num projeto que você não acredita o problema é seu. Tu que escolhe por quem bota a mão no fogo.

Não aceite que as pessoas chamem você de algo ruim pelo fato de você não querer apoiar publicamente um desses candidatos. É o seu direito. O muro não é para covardes! O muro é um espaço-tempo legítimo e em alguns momentos ele é um espaço necessário, principalmente quando nenhum dos projetos para votar representam seu imaginário político!

Tenho sido chamado de tudo por não fazer textão em defesa de um dos dois candidatos. Fui chamado de covarde, de “isentão”, de “diferentão”, de medroso e de tudo que é coisa. Já arrumei briga e/ou parei de falar com amigos que optaram em defender o Nanci ou Dejorge cegamente por conta do processo eleitoral. Tenho ficado de fora do tal “jogo de cargos” que tanta gente fala por conta dessa postura e admito que isso tem me feito muito feliz. Entro e saio dessa campanha sem dever nada a ninguém.

Vote em Dejorge ou Nanci, mas assuma suas contradições

Nanci ou Dejorge

Vote em Dejorge ou Nanci, apoie Dejorge ou Nanci, mas assuma suas contradições. Sustente as críticas que fazia no primeiro turno e as leve para o segundo turno junto do seu apoio. Sustente sua fala de que eles não são o melhor projeto e leve para o segundo turno junto do seu apoio. Sustente que você construía um outro projeto político e hoje se sente flexível para acreditar que Nanci ou Dejorge vão defendê-lo.

E para você que está em cima do muro, para você que está em dúvida e não quer se comprometer publicamente: Não se sinta acuado pois sua posição também é tão legítima quanto a dos outros. Você pode ficar no muro. Covardia é não assumir as contradições e apoiar incondicionalmente alguém que dias atrás você não acreditava.

E como conselho para todos: Briguem por amor, por comida, por video-game, por beijo, mas não briguem por Dejorge e Nanci não. Não vale a pena.

Romário Régis
Romário Régishttp://agenciapapagoiaba.com/
Romario Regis é diretor da agência Papagoiaba, dedicada à produção e comunicação de conteúdo que dê visibilidade para as potências socioculturais do Leste Fluminense.

Antes de tudo, já digo que votarei em um dos dois candidatos nessa eleição mesmo que as projeções não sejam as melhores. Nunca deixei de votar mesmo quando os nomes não me agradavam. Não será diferente nessa eleição. Votarei, mas não me sinto confortável em declarar em quem.

Hoje, vim falar sobre algumas frases que estão circulando a política gonçalense. Destaco duas como as principais que são:

  1. “Você não pode deixar de se posicionar no segundo turno”;
  2. “Ficar no muro é coisa para covardes”.

Geralmente essas frases chegam amparadas por algum apoio incondicional para um candidato que dias atrás a própria pessoa estava arrebatando, dizendo que o mesmo não era preparado ou coisas do tipo. Lembro dos debates públicos, privados, da timeline, da rua e de todo o espaço que se discutia as candidaturas e que as ofensas ao Nanci e ao Dejorge sempre foram muito claras, fortes e objetivas.

Não tem problema alguém apoiar Nanci ou Dejorge ou seja lá quem for, mas assumir de uma semana pra cá que eles são os melhores nomes que essa cidade já viu e por isso você brigará até o final por eles não cola, né amiguinhos?

Todo mundo fala que o Segundo Turno é uma nova eleição, mas não sabia que se tratava de um remédio de esquecimento de memória. Não quero aqui pagar de “diferentão”, mas apoiar alguém que dias atrás você criticava e agora fingir que nada aconteceu é muita cara de pau e reflete uma disputa de poder que historicamente ferra a vida de São Gonçalo.

Se você não quer apoiar nenhum dos dois nomes, NÃO APOIE! É seu direito e não existe problema nenhum com isso. Não recomendo que não vote em um deles, mas se você não quiser comprometer sua imagem num projeto que você não acredita o problema é seu. Tu que escolhe por quem bota a mão no fogo.

Não aceite que as pessoas chamem você de algo ruim pelo fato de você não querer apoiar publicamente um desses candidatos. É o seu direito. O muro não é para covardes! O muro é um espaço-tempo legítimo e em alguns momentos ele é um espaço necessário, principalmente quando nenhum dos projetos para votar representam seu imaginário político!

Tenho sido chamado de tudo por não fazer textão em defesa de um dos dois candidatos. Fui chamado de covarde, de “isentão”, de “diferentão”, de medroso e de tudo que é coisa. Já arrumei briga e/ou parei de falar com amigos que optaram em defender o Nanci ou Dejorge cegamente por conta do processo eleitoral. Tenho ficado de fora do tal “jogo de cargos” que tanta gente fala por conta dessa postura e admito que isso tem me feito muito feliz. Entro e saio dessa campanha sem dever nada a ninguém.

Vote em Dejorge ou Nanci, mas assuma suas contradições

Nanci ou Dejorge

Vote em Dejorge ou Nanci, apoie Dejorge ou Nanci, mas assuma suas contradições. Sustente as críticas que fazia no primeiro turno e as leve para o segundo turno junto do seu apoio. Sustente sua fala de que eles não são o melhor projeto e leve para o segundo turno junto do seu apoio. Sustente que você construía um outro projeto político e hoje se sente flexível para acreditar que Nanci ou Dejorge vão defendê-lo.

E para você que está em cima do muro, para você que está em dúvida e não quer se comprometer publicamente: Não se sinta acuado pois sua posição também é tão legítima quanto a dos outros. Você pode ficar no muro. Covardia é não assumir as contradições e apoiar incondicionalmente alguém que dias atrás você não acreditava.

E como conselho para todos: Briguem por amor, por comida, por video-game, por beijo, mas não briguem por Dejorge e Nanci não. Não vale a pena.

Romário Régis
Romário Régishttp://agenciapapagoiaba.com/
Romario Regis é diretor da agência Papagoiaba, dedicada à produção e comunicação de conteúdo que dê visibilidade para as potências socioculturais do Leste Fluminense.

3 COMENTÁRIOS

  1. A política só vai mudar no dia em que a população cravar um “não” nas urnas, por exemplo o que está acontecendo em São Gonçalo. Ficar no muro não é covardia, é a consciência do que foi posto no primeiro e no segundo turno não representa a população. Ficar no muro, é ter os olhos limpos e enxergar que não somos obrigados a votar no menos ruim para que o pior não ganhe, isso é burrice. O politico tem que ter consciência de que vai assumir o governo sem o apoio da população, e com isso fazer o possível para mudar a imagem dele durante 4 anos. é única esperança que temos.

    • A política nunca irá mudar, porque ela está funcionando perfeitamente. Ela foi criada para uma classe de ladrões roubarem as pessoas (através do imposto), alegando terem sido escolhidos por uma maioria (dane-se o resto) para prestarem serviços que ninguém contratou. E mesmo assim, prestam péssimos serviços.
      Enquanto as pessoas esperarem por um político “diferenciado” que irá melhorar a vida de todos, seja Nanci ou Dejorge, Diego São Paio ou Marlos Costa, ou qualquer outro que tenha o discurso mais clichê e populista, ou o mais rebuscado e técnico (mas que também engana muitos), a situação será sempre a mesma: o povo pagando a conta e servindo de gado para essa corja conhecida como políticos.

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  1. A política só vai mudar no dia em que a população cravar um “não” nas urnas, por exemplo o que está acontecendo em São Gonçalo. Ficar no muro não é covardia, é a consciência do que foi posto no primeiro e no segundo turno não representa a população. Ficar no muro, é ter os olhos limpos e enxergar que não somos obrigados a votar no menos ruim para que o pior não ganhe, isso é burrice. O politico tem que ter consciência de que vai assumir o governo sem o apoio da população, e com isso fazer o possível para mudar a imagem dele durante 4 anos. é única esperança que temos.

    • A política nunca irá mudar, porque ela está funcionando perfeitamente. Ela foi criada para uma classe de ladrões roubarem as pessoas (através do imposto), alegando terem sido escolhidos por uma maioria (dane-se o resto) para prestarem serviços que ninguém contratou. E mesmo assim, prestam péssimos serviços.
      Enquanto as pessoas esperarem por um político “diferenciado” que irá melhorar a vida de todos, seja Nanci ou Dejorge, Diego São Paio ou Marlos Costa, ou qualquer outro que tenha o discurso mais clichê e populista, ou o mais rebuscado e técnico (mas que também engana muitos), a situação será sempre a mesma: o povo pagando a conta e servindo de gado para essa corja conhecida como políticos.

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