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O dia que o lixo da Panisset foi recolhido por Mulim

O dia que o lixo da Panisset foi recolhido por Mulim

Na última semana de abril de 2016, recebi no inbox do SIM São Gonçalo uma imagem com a publicação da coluna da Berenice Seara do Jornal Extra, dizendo: “Favor divulgar, Matheus, pois só falar mal é complicado.” A imagem continha a seguinte nota: “Prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim (PR) só faltou soltar fogos ao pagar a última parcela da dívida deixada por Aparecida Panisset (PDT) com a empresa de lixo. Além de R$2 milhões mensais pelos serviços prestados, ele pagava R$800.000 (oitocentos mil) de débito da antecessora.” Diante dessa notícia, o meu veredicto: apesar da irresponsabilidade e da péssima gestão Panisset, o governo atual não fez mais que sua obrigação. E vou te explicar o por quê.

 

Jornal Extra – Berenice Seara

 

É curioso ver a posição de alguns cidadãos brasileiros. O comportamento que encontramos em São Gonçalo é facilmente achado em outras cidades no país. As pessoas acreditam mesmo que os governantes estão fazendo um favor quando conseguem colocar as contas públicas em ordem. Veja, isso é uma obrigação! Errado é não cumprir as promessas de campanha, não ter responsabilidade fiscal, seja por má fé ou por negligência na hora de estudar o básico no quesito “economia da cidade”.

Numa continha simples, que qualquer garoto de 4ª série resolve, visualizamos que São Gonçalo, hoje, paga cerca de 24 milhões de reais anuais para a coleta de lixo. Entretanto, no ano passado, esse mesmo dinheiro era desembolsado em apenas 6 meses! Como visto na matéria do Jornal Extra de 2015, Mulim ainda fazia como no governo Panisset, contratando a empresa por contratos emergenciais de 180 dias por uma bagatela de R$ 25,8 milhões.

Dado os absurdos, é fato que com um bom planejamento e mais pessoas competentes na prefeitura, talvez fosse possível ter implementado essa nova empresa municipal, não ficando refém, por mais alguns anos, dessa coleta de lixo terceirizada que sempre falha na cidade. Se existe algo que gostaríamos muito de saber, e que estava presente no material de campanha de 2012, é o motivo dessa companhia de lixo municipal não ter sido criada no atual mandato.

Portanto, dizemos e repetimos: prefeito Neilton Mulim não fez mais que a sua obrigação. E que Aparecida Panisset seja lembrada para sempre pela incompetência de seu governo. Ambos não mereciam ser prefeitos da 16ª maior cidade do Brasil.

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

Na última semana de abril de 2016, recebi no inbox do SIM São Gonçalo uma imagem com a publicação da coluna da Berenice Seara do Jornal Extra, dizendo: “Favor divulgar, Matheus, pois só falar mal é complicado.” A imagem continha a seguinte nota: “Prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim (PR) só faltou soltar fogos ao pagar a última parcela da dívida deixada por Aparecida Panisset (PDT) com a empresa de lixo. Além de R$2 milhões mensais pelos serviços prestados, ele pagava R$800.000 (oitocentos mil) de débito da antecessora.” Diante dessa notícia, o meu veredicto: apesar da irresponsabilidade e da péssima gestão Panisset, o governo atual não fez mais que sua obrigação. E vou te explicar o por quê.

 

Jornal Extra – Berenice Seara

 

É curioso ver a posição de alguns cidadãos brasileiros. O comportamento que encontramos em São Gonçalo é facilmente achado em outras cidades no país. As pessoas acreditam mesmo que os governantes estão fazendo um favor quando conseguem colocar as contas públicas em ordem. Veja, isso é uma obrigação! Errado é não cumprir as promessas de campanha, não ter responsabilidade fiscal, seja por má fé ou por negligência na hora de estudar o básico no quesito “economia da cidade”.

Numa continha simples, que qualquer garoto de 4ª série resolve, visualizamos que São Gonçalo, hoje, paga cerca de 24 milhões de reais anuais para a coleta de lixo. Entretanto, no ano passado, esse mesmo dinheiro era desembolsado em apenas 6 meses! Como visto na matéria do Jornal Extra de 2015, Mulim ainda fazia como no governo Panisset, contratando a empresa por contratos emergenciais de 180 dias por uma bagatela de R$ 25,8 milhões.

Dado os absurdos, é fato que com um bom planejamento e mais pessoas competentes na prefeitura, talvez fosse possível ter implementado essa nova empresa municipal, não ficando refém, por mais alguns anos, dessa coleta de lixo terceirizada que sempre falha na cidade. Se existe algo que gostaríamos muito de saber, e que estava presente no material de campanha de 2012, é o motivo dessa companhia de lixo municipal não ter sido criada no atual mandato.

Portanto, dizemos e repetimos: prefeito Neilton Mulim não fez mais que a sua obrigação. E que Aparecida Panisset seja lembrada para sempre pela incompetência de seu governo. Ambos não mereciam ser prefeitos da 16ª maior cidade do Brasil.

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

3 COMENTÁRIOS

  1. Matheus, como Mario escreveu, perfeito esclarecimento. Enquanto nos contentarmos com barro, nunca teremos tijolo!! Fora Mulin e Aparecida nunca mais!!!

  2. E mais: ainda que ele não criasse a empresa municipal de limpeza, poderia sim fazer uma licitação transparente. Mas o que houve nos últimos anos foi o lançamento de editais fajutos, cheios de erros (propositais?), que não eram aprovados pelo Tribunal de Contas. Assim, com a desculpa da falta de tempo para licitar, continuou a lançar mão do artifício desses contratos emergenciais absolutamente lesivos ao município.

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  1. Matheus, como Mario escreveu, perfeito esclarecimento. Enquanto nos contentarmos com barro, nunca teremos tijolo!! Fora Mulin e Aparecida nunca mais!!!

  2. E mais: ainda que ele não criasse a empresa municipal de limpeza, poderia sim fazer uma licitação transparente. Mas o que houve nos últimos anos foi o lançamento de editais fajutos, cheios de erros (propositais?), que não eram aprovados pelo Tribunal de Contas. Assim, com a desculpa da falta de tempo para licitar, continuou a lançar mão do artifício desses contratos emergenciais absolutamente lesivos ao município.

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