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Barcas: uma luz no fim do túnel

Barcas: uma luz no fim do túnel

A maioria dos principais jornais, em suas edições de hoje, estamparam em sua capa a notícia de que a CCR Barcas deverá deixar a concessão que teria direito até 2023. A empresa argumentou que o serviço tornou-se financeiramente inviável e que, para evitar perdas ainda maiores, deixará a concessão. Segundo o Governo do Estado, a saída da CCR de forma unilateral é ilegal, mas que empresa e estado deverão chegar a um acordo em breve, onde nova licitação deverá ocorrer. Importante ressaltar que essa mesma empresa, já recebeu diversas multas pela Agetransp, devido ao péssimo serviço prestado à população.

Essa será uma oportunidade de ouro em que, os governos Estadual e Municipais da região, poderão reformular o plano de mobilidade urbana da região metropolitana, que a cada dia está mais caótico e insustentável. Uma nova estrutura de transporte aquaviário deve ser pensada, de maneira que todos os municípios do entorno da Baía de Guanabara sejam beneficiados, diminuindo a dependência do transporte viário.

Essa nova licitação deve prever a construção de novos terminais como aqui em São Gonçalo, além de Caxias, Magé e Ilha do Fundão, com a criação de novas linhas entre os distintos municípios, criando novas conexões e alternativas, dando à população capacidade de escolha. Essas novas linhas também devem ser licitadas de forma individual, com valores e serviços diferenciados de acordo com as especificidades de cada população e município.

Não podemos aceitar que um morador do Gradim, por exemplo, que estude na UFRJ (Ilha do Fundão), tenha de ir até Niterói, para de lá pegar outro ônibus em direção ao Rio, passando por todo o sofrimento da BR-101, Ponte Rio-Niterói e Av. Brasil engarrafadas, sendo que, da orla do seu bairro, é possível avistar os prédios onde estuda, do outro lado da Baía. Essa é apenas uma caricatura do que acontece cotidianamente com a população de nossa cidade, sempre deixado em segundo plano no tabuleiro político estadual.

Matheus Guimarães
Matheus Guimarães
Matheus Guimarães é formado em Produção Cultural. Licenciando em História, está se preparando para ser um futuro professor.

A maioria dos principais jornais, em suas edições de hoje, estamparam em sua capa a notícia de que a CCR Barcas deverá deixar a concessão que teria direito até 2023. A empresa argumentou que o serviço tornou-se financeiramente inviável e que, para evitar perdas ainda maiores, deixará a concessão. Segundo o Governo do Estado, a saída da CCR de forma unilateral é ilegal, mas que empresa e estado deverão chegar a um acordo em breve, onde nova licitação deverá ocorrer. Importante ressaltar que essa mesma empresa, já recebeu diversas multas pela Agetransp, devido ao péssimo serviço prestado à população.

Essa será uma oportunidade de ouro em que, os governos Estadual e Municipais da região, poderão reformular o plano de mobilidade urbana da região metropolitana, que a cada dia está mais caótico e insustentável. Uma nova estrutura de transporte aquaviário deve ser pensada, de maneira que todos os municípios do entorno da Baía de Guanabara sejam beneficiados, diminuindo a dependência do transporte viário.

Essa nova licitação deve prever a construção de novos terminais como aqui em São Gonçalo, além de Caxias, Magé e Ilha do Fundão, com a criação de novas linhas entre os distintos municípios, criando novas conexões e alternativas, dando à população capacidade de escolha. Essas novas linhas também devem ser licitadas de forma individual, com valores e serviços diferenciados de acordo com as especificidades de cada população e município.

Não podemos aceitar que um morador do Gradim, por exemplo, que estude na UFRJ (Ilha do Fundão), tenha de ir até Niterói, para de lá pegar outro ônibus em direção ao Rio, passando por todo o sofrimento da BR-101, Ponte Rio-Niterói e Av. Brasil engarrafadas, sendo que, da orla do seu bairro, é possível avistar os prédios onde estuda, do outro lado da Baía. Essa é apenas uma caricatura do que acontece cotidianamente com a população de nossa cidade, sempre deixado em segundo plano no tabuleiro político estadual.

Matheus Guimarães
Matheus Guimarães
Matheus Guimarães é formado em Produção Cultural. Licenciando em História, está se preparando para ser um futuro professor.

1 COMENTÁRIO

  1. Cena triste!! Vendo estas antigas barcas jogadas como lixo afundando Baía abaixo, enquanto a população de São Gonçalo, Niterói, Caxias, entre outros municípios, sofrem horas a fio em grandes congestionamentos, mesmo tendo a Baía próxima, onde poderiam construir estações e atracadouros para levá-las as mesmas até lá.
    Deveriam oferecer este serviço de transporte com excelência, proporcionar qualidade vida para as pessoas que moram nestes locais, porém, devido ao não comprometimento com a população, deixam-nos sofrer horas e horas no trânsito, muitas vezes alguns, penalizados com a perda do emprego. Sinceramente, não acredito em mais nada neste País.

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  1. Cena triste!! Vendo estas antigas barcas jogadas como lixo afundando Baía abaixo, enquanto a população de São Gonçalo, Niterói, Caxias, entre outros municípios, sofrem horas a fio em grandes congestionamentos, mesmo tendo a Baía próxima, onde poderiam construir estações e atracadouros para levá-las as mesmas até lá.
    Deveriam oferecer este serviço de transporte com excelência, proporcionar qualidade vida para as pessoas que moram nestes locais, porém, devido ao não comprometimento com a população, deixam-nos sofrer horas e horas no trânsito, muitas vezes alguns, penalizados com a perda do emprego. Sinceramente, não acredito em mais nada neste País.

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