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Dia das professoras e a educação de base na minha vida

Dia das professoras e a educação de base na minha vida

No dia das professoras essa é a minha homenagem. 🙂

É comum lembrarmos mais dos professores de quando estávamos mais maduros. Mas pra mim é diferente. Até os 11 anos de idade, estudei “em casa”. A escola fundada pela Tia Bel, o Centro de Estudos Reino Encantado, no Paraíso, apesar do nome bonitinho, cobrava bastante. E ao contrário da maioria de nós, eu vejo minhas professoras da infância até hoje. Sem dúvidas, aquele foi o período fundamental em minha formação.

Esse sou eu, em 1986. Estava com 1 ano, no colo da minha tia Bel (à direita). Irmã da minha mãe, ela me alfabetizou. Além de também ser minha madrinha de batismo. Desde que me entendo por gente, é a referência de professora. À esquerda, está a Tia Carminha, madrinha de consagração e que me deu aulas no Jardim III e em toda a primeira parte do fundamental, até o 5º ano.

Sim, tive sorte e privilégios. E o principal deles foi poder estudar em uma sala com poucos alunos, com maior atenção às necessidades de cada um.

Minha vida escolar sempre foi uma tranquilidade. Por outro lado, até os 7 anos, eu não falava direito. E a parceria entre escola e fonoaudiologia fez toda a diferença na minha evolução. Com técnicas no falar que carrego até hoje.

Aliás, a “escola da Tia Bel”, já nos anos 90, era uma das poucas que aceitava crianças com dificuldades especiais bem mais específicas. Bem à frente do seu tempo. Em pensar que hoje, em 2019, questões como o autismo ainda são tabu em diversas instituições.

Dia das professoras é para reflexão sobre nossa formação como pessoas

Tive outros professores e professoras importantíssimas na minha formação. Entretanto, sei que essa educação com olhar atento no aluno, bem no início, faz largar na frente. Ou seja, faz toda a diferença.

Damos pouquíssima importância aos primeiros anos. E ainda achamos que a “boa faculdade” é o que basta. E enquanto não quebrarmos essa ideia de que quem trabalha na base vale menos, não iremos avançar na educação o quanto desejamos.

Muito obrigado a Tia Bel, Tia Carminha e a todas as professoras e professores pelo dia de hoje. 😊

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

No dia das professoras essa é a minha homenagem. 🙂

É comum lembrarmos mais dos professores de quando estávamos mais maduros. Mas pra mim é diferente. Até os 11 anos de idade, estudei “em casa”. A escola fundada pela Tia Bel, o Centro de Estudos Reino Encantado, no Paraíso, apesar do nome bonitinho, cobrava bastante. E ao contrário da maioria de nós, eu vejo minhas professoras da infância até hoje. Sem dúvidas, aquele foi o período fundamental em minha formação.

Esse sou eu, em 1986. Estava com 1 ano, no colo da minha tia Bel (à direita). Irmã da minha mãe, ela me alfabetizou. Além de também ser minha madrinha de batismo. Desde que me entendo por gente, é a referência de professora. À esquerda, está a Tia Carminha, madrinha de consagração e que me deu aulas no Jardim III e em toda a primeira parte do fundamental, até o 5º ano.

Sim, tive sorte e privilégios. E o principal deles foi poder estudar em uma sala com poucos alunos, com maior atenção às necessidades de cada um.

Minha vida escolar sempre foi uma tranquilidade. Por outro lado, até os 7 anos, eu não falava direito. E a parceria entre escola e fonoaudiologia fez toda a diferença na minha evolução. Com técnicas no falar que carrego até hoje.

Aliás, a “escola da Tia Bel”, já nos anos 90, era uma das poucas que aceitava crianças com dificuldades especiais bem mais específicas. Bem à frente do seu tempo. Em pensar que hoje, em 2019, questões como o autismo ainda são tabu em diversas instituições.

Dia das professoras é para reflexão sobre nossa formação como pessoas

Tive outros professores e professoras importantíssimas na minha formação. Entretanto, sei que essa educação com olhar atento no aluno, bem no início, faz largar na frente. Ou seja, faz toda a diferença.

Damos pouquíssima importância aos primeiros anos. E ainda achamos que a “boa faculdade” é o que basta. E enquanto não quebrarmos essa ideia de que quem trabalha na base vale menos, não iremos avançar na educação o quanto desejamos.

Muito obrigado a Tia Bel, Tia Carminha e a todas as professoras e professores pelo dia de hoje. 😊

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

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