Quem acompanha a política gonçalense, deve ter visto que há pouco tempo formou-se um bloco de oposição ao governo Mulim, capitaneado pelo vereador Marlos Costa. Isso representou um sopro de esperança para os gonçalenses que, pela primeira vez, poderiam ter uma candidatura a prefeito, com um perfil democrático, popular, atento as demandas da sociedade, longe das figuras tradicionais que governam nossa cidade.
Mas logo vimos esse mesmo bloco transformar-se numa oposição cega, acusatória e pouco propositiva, deixando claro que o objetivo está longe de ser o bem estar público, e sim as eleições do ano que vem. Seus discursos deixaram de propor para simplesmente atacar, utilizando-se de um denuncismo vazio.
Marlos e seus seguidores aliaram-se ao que há de pior na política gonçalense, sempre buscando benesses e alianças para sua corrida ao poder. Sua ida para o PSD desconstruiu todo seu discurso crítico ao PT, já que seu novo partido é um dos principais aliados de Dilma em Brasília, tendo o ministério mais poderoso nas mãos. Uniram forças com o que há de mais reacionário no setor religioso e fora dele, sendo protagonistas na campanha criminosa contra a identidade de gênero nas escolas. A ignorância chegou a ponto de organizarem um marcha para a família tradicional, servindo de palanque eleitoral, sempre auxiliado pela sua equipe de comunicação.
Com uma conjuntura onde temos um prefeito incompetente e uma oposição reacionária, a construção de uma terceira via se faz urgente, sob pena de termos de, no 2° turno escolher entre duas figuras que darão continuidade às velhas práticas políticas. Precisamos de uma opção que discuta políticas públicas verdadeiras, que ouça sua população, com um mandato democrático e popular.
Aliás, nessa conjuntura, se faz necessária a construção de uma primeira via, pois as duas colocadas, não representam nosso município.
Sigamos sonhando e construindo essa alternativa possível e necessária, para que São Gonçalo finalmente tenha os governantes que merece.