O retrato de Neilton Mulim da Costa está pendurado no alto da parede de cada repartição pública gonçalense (única forma de ver o prefeito). O objetivo é destacar a imagem do gestor e despertar o apreço popular por suas obras. Mulim, um prefeito ausente e prejudicial, não merece esta consideração. Retiremos sua fotografia da parede e exijamos que ele pague por seus pecados, tais como:
#1 Abandonar a Educação municipal
Qualquer previsão realizada hoje sobre o futuro dos gonçalenses em idade escolar leva a um resultado único: ignorância e pobreza. É a maior ferida aberta na nossa sociedade. O auge do abandono foi o desvio, ainda mal esclarecido, de R$ 5,2 milhões destinados à merenda das crianças pobres e indefesas da cidade. Um ataque desrespeitoso, cruel contra a alma gonçalense.
#2 Não reduzir a passagem a R$ 1,50
Quando Mulim prometeu reduzir o valor da passagem municipal durante a campanha eleitoral, naturalmente, a população entendeu que teria transporte barato, confortável e rápido por bastante tempo. Mulim somente implantou por alguns meses, ilegalmente, o precário transporte alternativo, onde nem presidiários ou animais merecem ser carregados. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, felizmente, proibiu a circulação das vans.
#3 Omitir-se sobre o fim da Linha 3
Se cumprisse seu papel administrativo, que inclui defender o povo acima de tudo, Mulim teria marcado uma audiência com Pezão, que descartou o projeto da Linha 3, e cuspido na cara do governador. 1 milhão de gonçalenses ofendidos pela proposta de trocar o metrô pelo BRT ficariam agradecidos.
#4 Manter a corrupção da coleta de lixo
Desde 2001, a coleta de lixo em São Gonçalo não é licitada. A Prefeitura emite editais viciados que são recusados pelo TCE-RJ, depois permite que a sujeira tome conta da cidade para estabelecer contratos de emergência caríssimos em benefício da mesma empresa, a Marquise. No último contrato pagamos R$ 26 milhões por apenas 6 meses de coleta de má qualidade. A conta está no seu carnê de IPTU.
#5 Ausentar-se do cargo
A falta de liderança do prefeito enfraquece inteiramente o setor público municipal, que não conhece metas de qualidade modernas, não é fiscalizado e, por fim, se torna ineficiente. Mesmo distante, sua gestão não é nula, visto que gera efeitos trágicos irreversíveis.
Mulim se destaca entre os últimos prefeitos porque não existe, é só um nome que aparece nos Diários Oficiais quando sua mão fantasma assina algum decreto suspeito. Servidores públicos gonçalenses, em respeito à própria classe, tirem o retrato deste ser bizarro da parede.