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Praça dos Ex-combatentes: marcas de um passado heróico

Praça dos Ex-combatentes: marcas de um passado heróico

A praça dos Ex-combatentes foi fundada em 24 de outubro de 1970, nesta mesma derradeira e amada cidade de São Gonçalo.

A praça é uma jovem senhora, nascida no 1° decanato de escorpião. Com duas grandes reformas, o espaço é um museu a céu aberto, erguido em homenagem aos Combatentes da 2° Guerra Mundial.

Ela é composta por um obelisco, um mastro central para quatro bandeiras, mapa do Brasil e Brasões oficiais. Há também o famoso tanque, além de uma hélice e munições de guerra.

No monumento aos soldados mortos, ficou a mensagem para os vivos: “Aos que em holocausto à Pátria, tiveram como túmulo às águas do atlântico ou a terra fria da Itália. A morredoura gratidão e imperecível saudade dos que ficaram”.

O grupo Lavoura e o militarismo

Nos anos de 1970, a cidade de São Gonçalo ainda gozava dos louros do desenvolvimento, propiciados pela política promovida pelo prefeito Joaquim de Almeida Lavoura.

Sua carreira teve início em 1947, quando foi eleito vereador pelo Partido Social Democrático, o PSD. Era conhecido como o “vereador de tamancos”, já que exercia mil e uma atividades. Profissionalmente, era peixeiro e comerciante de “secos e molhados”.

Dentre os inéditos feitos do grupo Lavourista, friso a defesa do militarismo e do serviço prestado à nação. A história dos ex-combatentes gerou encontros políticos, plenárias públicas e leis municipais em defesa dos pracinhas que estiveram na guerra.

Jornal O Globo - Volta dos pracinha da 2ª Guerra Mundial
Jornal O Globo – Volta dos pracinha da 2ª Guerra Mundial

Dos treinamentos no Morro do Castro, em Niterói, às sangrentas lutas no frio de Monte Castelo na Itália, a 2ª Grande Guerra levou parte considerável do 3° Regimento de Infantaria da Venda da Cruz e com ele centenas de Gonçalenses.

O local surgiu no ano de 1935, como o 3º Regimento de Infantaria, com sede na Chácara Paraíso. Quatro anos depois, passou a ser 3° Batalhão de Infantaria, em substituição ao 14° Regimento de Infantaria, da Praia Vermelha (Urca), que havia sido extinto após o bombardeio da Intentona Comunista. Contudo, estas não são as histórias que me trouxeram até aqui e nem os são fatos em que devo me ater.

Praça dos Ex-Combatentes, São Gonçalo
Praça dos Ex-Combatentes, Patronato, São Gonçalo – RJ. Crédito: Acervo Sociedade de Artes e Letras São Gonçalo

Praça dos Ex-Combatentes: uma homenagem aos guerreiros brasileiros

O ex-prefeito Osmar Leitão (1967-70), que assumiu sua 1° secretaria aos 19 anos, foi o fundador da praça dos Ex-Combatentes. Entretanto, quem a inaugurou foi José Alves Barbosa (1970-71), que havia assumido a prefeitura no período.

Osmar Leitão e André Correia na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro
Ex-prefeito Osmar Leitão e André Correia na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro

Nesta matéria, Osmar caminhou por entre os monumentos no bairro do Patronato. Ele falou com orgulho da construção da praça e dos tempos que a sociedade se comovia com homenagens aos soldados brasileiros.

Segundo Leitão, “Esse espaço pertencia à CEDAE. Aqui se fazia os serviços diários da manobra de água, mas depois ficou abandonado. Quando cheguei à prefeitura, solicitamos ao Governador Geremias Fontes, permissão para urbanizar o local. No rastro dessa autorização, conseguimos também o espaço onde hoje funciona a Associação dos Ex-Combatentes, fundada em 1º de outubro de 1945, pelo senhor Rubem Silva.”

Ex-prefeito Osmar Leitão na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro
Ex-prefeito Osmar Leitão na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro

Da promoção ao reconhecimento

Muitos Ex-Combatentes passaram de soldados de guerra a funcionários públicos do município, além de membros ilustres da sociedade gonçalense. Inúmeras leis foram votadas para beneficiá-los, bem como suas famílias.

Uma delas, por exemplo, foi o recebimento de soldo (salário), utilizado em grande escala como apoio aos serviços prestados à nação. Entusiasmado, Osmar Leitão afirma que o reconhecimento aos pracinhas são presentes na lei ainda hoje, em 2014. Onde quer que seja descoberta uma família de ex-combatente desamparada, o estado prestará o devido auxílio. “Um guardião da nação não deve ficar desamparado. As políticas de proteção foram implementadas a favor do heroísmo e das vitórias de guerra”, declarou o ex-prefeito.

Em um tempo de “ame ou deixe-o”, o discurso cívico-patriótico pode ser comprovado nas palavras confeccionadas em placas de bronze. Elas foram fixadas nos artefatos da praça dos ex-combatentes, como memória e reafirmação do discurso de preservação.

A praça é representada como um monumento simbólico. Ela fez parte de um complexo de 109 homenagens, realizadas pelo governo brasileiro em todo território nacional.

Brasão da Associação dos Ex-combatentes Brasileiros na 2ª Guerra Mundial
Brasão da Associação dos Ex-combatentes Brasileiros na 2ª Guerra Mundial

As homenagens aos pracinhas ex-combatentes

Geraldo Ataíde, o presidente da “Associação dos Ex-Combatentes”, gozava do prestígio da guerra e conseguiu as peças que hoje compõem o museu militar.

Além disso, os mortos também foram homenageados com nomes de ruas recém criadas em São Gonçalo. No Engenho Pequeno, por exemplo, é fácil encontrar ruas com o nome de expedicionários da guerra.

As décadas se passaram e hoje a população confunde a homenagem aos pracinhas com uma exaltação ao regime ditatorial de 1964. Hoje temos o fruto de uma geração sem memória, voltada para o pensamento “macro consumista”, de pouco valor aos estudos e a história regional.

Memória presente na praça dos ex-combatentes

Este descaso com o regionalismo e a memória local interfere profundamente na relação entre a história e a memória do cidadão gonçalense. Segundo a professora Maria Tereza Goudart, a “alfabetização patrimonial” dá ao indivíduo não só a valorização do “patrimônio de pedra e cal”, mas também a valorização da memória e do mundo que a cerca.

Vale ressaltar que a história detém o poder da construção e reconstrução social, sendo a memória a chave para tal artimanha social.

E por falar em História, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficou com a missão de representar o Brasil na 2ª Guerra Mundial. Isso aconteceu a partir do decreto de 31 de agosto de 1942 do presidente Getúlio Vargas, declarando estado de guerra em todo território nacional.

Mas antes disso, a bordo do navio de transporte americano General Mann em 22 de agosto, nossos jovens já deixavam as terras de “Amarante” ao som da “canção do expedicionário, a marcha”, de Spartaco Rossi e Guilherme de Almeida. Este fato daria aos Gonçalenses um lugar de prestígio heróico e conquistas titulares na história do país e da cidade, mas também traria morte e sofrimento às famílias papagoiabas. Leia aqui sobre “O dia que pintaram o tanque de rosa”. 

A praça dos ex-combatentes de hoje

Destruída pela população de diversas formas, a praça resiste. Hoje é palco da feira nordestina, cheia de costumes e comidas fluminenses. É praça de alimentação nos ensaios das escolas de samba Viradouro e unidos do Porto da Pedra.

É também palco da Roda Cultural. É lugar de amores passageiros e flertes da molecada. Cenário de skatistas, artistas, desocupados e bêbados conhecidos. É lembrança das flores amarelas e fotos ao lado dos monumentos.

Mas nada disso lembra os Ex-combatentes de guerra, embora o nome e os objetos não neguem. A praça foi símbolo do governo Lavourista, tornando-se patrimônio da humanidade local.

O lugar tinha como principal objetivo oferecer espaço de lazer gratuito ao cidadão, fazendo dali um espaço de convivência. Sim, estes objetivos foram alcançados e os cidadãos, idosos, paqueradores e namorados agradecem.

Cenário atual da Praça dos Ex-Combatentes - São Gonçalo
Cenário atual da Praça dos Ex-Combatentes.

Salve a Itália! Viva Anita Garibaldi! Salve o monumento fúnebre das lembranças dos praçinhas, presos no riso dos frequentadores que nada sabem sobre a história, mas ainda sim, a sentem.

Para mais informações, clique e leia a monografia “A Praça dos Ex-combatentes: Memória e Esquecimento” de Rogério Fernandes da Silva, graduado em Licenciatura Plena em História, pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, de 2003.

André Correia
André Correiahttp://projetoalternativosg.blogspot.com.br
André Correia é professor, historiador e criador do Projeto Cultural Alternativo, criado na Faculdade de Formação de Professores da UERJ. O grupo foi criado para promover o saber e difundir a cultura gonçalense na universidade. O projeto deixou a Sociedade Acadêmica e ampliou o arco de atuação na Sociedade Civil, organizando-se em duas vertentes voluntárias: GT Bem Estar, com ênfase na Proteção aos Animais e o GT Cultural, com ênfase no Patrimônio, na História e na Memória regional. O atua na internet e mídia escrita.

A praça dos Ex-combatentes foi fundada em 24 de outubro de 1970, nesta mesma derradeira e amada cidade de São Gonçalo.

A praça é uma jovem senhora, nascida no 1° decanato de escorpião. Com duas grandes reformas, o espaço é um museu a céu aberto, erguido em homenagem aos Combatentes da 2° Guerra Mundial.

Ela é composta por um obelisco, um mastro central para quatro bandeiras, mapa do Brasil e Brasões oficiais. Há também o famoso tanque, além de uma hélice e munições de guerra.

No monumento aos soldados mortos, ficou a mensagem para os vivos: “Aos que em holocausto à Pátria, tiveram como túmulo às águas do atlântico ou a terra fria da Itália. A morredoura gratidão e imperecível saudade dos que ficaram”.

O grupo Lavoura e o militarismo

Nos anos de 1970, a cidade de São Gonçalo ainda gozava dos louros do desenvolvimento, propiciados pela política promovida pelo prefeito Joaquim de Almeida Lavoura.

Sua carreira teve início em 1947, quando foi eleito vereador pelo Partido Social Democrático, o PSD. Era conhecido como o “vereador de tamancos”, já que exercia mil e uma atividades. Profissionalmente, era peixeiro e comerciante de “secos e molhados”.

Dentre os inéditos feitos do grupo Lavourista, friso a defesa do militarismo e do serviço prestado à nação. A história dos ex-combatentes gerou encontros políticos, plenárias públicas e leis municipais em defesa dos pracinhas que estiveram na guerra.

Jornal O Globo - Volta dos pracinha da 2ª Guerra Mundial
Jornal O Globo – Volta dos pracinha da 2ª Guerra Mundial

Dos treinamentos no Morro do Castro, em Niterói, às sangrentas lutas no frio de Monte Castelo na Itália, a 2ª Grande Guerra levou parte considerável do 3° Regimento de Infantaria da Venda da Cruz e com ele centenas de Gonçalenses.

O local surgiu no ano de 1935, como o 3º Regimento de Infantaria, com sede na Chácara Paraíso. Quatro anos depois, passou a ser 3° Batalhão de Infantaria, em substituição ao 14° Regimento de Infantaria, da Praia Vermelha (Urca), que havia sido extinto após o bombardeio da Intentona Comunista. Contudo, estas não são as histórias que me trouxeram até aqui e nem os são fatos em que devo me ater.

Praça dos Ex-Combatentes, São Gonçalo
Praça dos Ex-Combatentes, Patronato, São Gonçalo – RJ. Crédito: Acervo Sociedade de Artes e Letras São Gonçalo

Praça dos Ex-Combatentes: uma homenagem aos guerreiros brasileiros

O ex-prefeito Osmar Leitão (1967-70), que assumiu sua 1° secretaria aos 19 anos, foi o fundador da praça dos Ex-Combatentes. Entretanto, quem a inaugurou foi José Alves Barbosa (1970-71), que havia assumido a prefeitura no período.

Osmar Leitão e André Correia na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro
Ex-prefeito Osmar Leitão e André Correia na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro

Nesta matéria, Osmar caminhou por entre os monumentos no bairro do Patronato. Ele falou com orgulho da construção da praça e dos tempos que a sociedade se comovia com homenagens aos soldados brasileiros.

Segundo Leitão, “Esse espaço pertencia à CEDAE. Aqui se fazia os serviços diários da manobra de água, mas depois ficou abandonado. Quando cheguei à prefeitura, solicitamos ao Governador Geremias Fontes, permissão para urbanizar o local. No rastro dessa autorização, conseguimos também o espaço onde hoje funciona a Associação dos Ex-Combatentes, fundada em 1º de outubro de 1945, pelo senhor Rubem Silva.”

Ex-prefeito Osmar Leitão na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro
Ex-prefeito Osmar Leitão na praça dos Ex-Combatentes. São Gonçalo – Rio de Janeiro

Da promoção ao reconhecimento

Muitos Ex-Combatentes passaram de soldados de guerra a funcionários públicos do município, além de membros ilustres da sociedade gonçalense. Inúmeras leis foram votadas para beneficiá-los, bem como suas famílias.

Uma delas, por exemplo, foi o recebimento de soldo (salário), utilizado em grande escala como apoio aos serviços prestados à nação. Entusiasmado, Osmar Leitão afirma que o reconhecimento aos pracinhas são presentes na lei ainda hoje, em 2014. Onde quer que seja descoberta uma família de ex-combatente desamparada, o estado prestará o devido auxílio. “Um guardião da nação não deve ficar desamparado. As políticas de proteção foram implementadas a favor do heroísmo e das vitórias de guerra”, declarou o ex-prefeito.

Em um tempo de “ame ou deixe-o”, o discurso cívico-patriótico pode ser comprovado nas palavras confeccionadas em placas de bronze. Elas foram fixadas nos artefatos da praça dos ex-combatentes, como memória e reafirmação do discurso de preservação.

A praça é representada como um monumento simbólico. Ela fez parte de um complexo de 109 homenagens, realizadas pelo governo brasileiro em todo território nacional.

Brasão da Associação dos Ex-combatentes Brasileiros na 2ª Guerra Mundial
Brasão da Associação dos Ex-combatentes Brasileiros na 2ª Guerra Mundial

As homenagens aos pracinhas ex-combatentes

Geraldo Ataíde, o presidente da “Associação dos Ex-Combatentes”, gozava do prestígio da guerra e conseguiu as peças que hoje compõem o museu militar.

Além disso, os mortos também foram homenageados com nomes de ruas recém criadas em São Gonçalo. No Engenho Pequeno, por exemplo, é fácil encontrar ruas com o nome de expedicionários da guerra.

As décadas se passaram e hoje a população confunde a homenagem aos pracinhas com uma exaltação ao regime ditatorial de 1964. Hoje temos o fruto de uma geração sem memória, voltada para o pensamento “macro consumista”, de pouco valor aos estudos e a história regional.

Memória presente na praça dos ex-combatentes

Este descaso com o regionalismo e a memória local interfere profundamente na relação entre a história e a memória do cidadão gonçalense. Segundo a professora Maria Tereza Goudart, a “alfabetização patrimonial” dá ao indivíduo não só a valorização do “patrimônio de pedra e cal”, mas também a valorização da memória e do mundo que a cerca.

Vale ressaltar que a história detém o poder da construção e reconstrução social, sendo a memória a chave para tal artimanha social.

E por falar em História, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficou com a missão de representar o Brasil na 2ª Guerra Mundial. Isso aconteceu a partir do decreto de 31 de agosto de 1942 do presidente Getúlio Vargas, declarando estado de guerra em todo território nacional.

Mas antes disso, a bordo do navio de transporte americano General Mann em 22 de agosto, nossos jovens já deixavam as terras de “Amarante” ao som da “canção do expedicionário, a marcha”, de Spartaco Rossi e Guilherme de Almeida. Este fato daria aos Gonçalenses um lugar de prestígio heróico e conquistas titulares na história do país e da cidade, mas também traria morte e sofrimento às famílias papagoiabas. Leia aqui sobre “O dia que pintaram o tanque de rosa”. 

A praça dos ex-combatentes de hoje

Destruída pela população de diversas formas, a praça resiste. Hoje é palco da feira nordestina, cheia de costumes e comidas fluminenses. É praça de alimentação nos ensaios das escolas de samba Viradouro e unidos do Porto da Pedra.

É também palco da Roda Cultural. É lugar de amores passageiros e flertes da molecada. Cenário de skatistas, artistas, desocupados e bêbados conhecidos. É lembrança das flores amarelas e fotos ao lado dos monumentos.

Mas nada disso lembra os Ex-combatentes de guerra, embora o nome e os objetos não neguem. A praça foi símbolo do governo Lavourista, tornando-se patrimônio da humanidade local.

O lugar tinha como principal objetivo oferecer espaço de lazer gratuito ao cidadão, fazendo dali um espaço de convivência. Sim, estes objetivos foram alcançados e os cidadãos, idosos, paqueradores e namorados agradecem.

Cenário atual da Praça dos Ex-Combatentes - São Gonçalo
Cenário atual da Praça dos Ex-Combatentes.

Salve a Itália! Viva Anita Garibaldi! Salve o monumento fúnebre das lembranças dos praçinhas, presos no riso dos frequentadores que nada sabem sobre a história, mas ainda sim, a sentem.

Para mais informações, clique e leia a monografia “A Praça dos Ex-combatentes: Memória e Esquecimento” de Rogério Fernandes da Silva, graduado em Licenciatura Plena em História, pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, de 2003.

André Correia
André Correiahttp://projetoalternativosg.blogspot.com.br
André Correia é professor, historiador e criador do Projeto Cultural Alternativo, criado na Faculdade de Formação de Professores da UERJ. O grupo foi criado para promover o saber e difundir a cultura gonçalense na universidade. O projeto deixou a Sociedade Acadêmica e ampliou o arco de atuação na Sociedade Civil, organizando-se em duas vertentes voluntárias: GT Bem Estar, com ênfase na Proteção aos Animais e o GT Cultural, com ênfase no Patrimônio, na História e na Memória regional. O atua na internet e mídia escrita.

2 COMENTÁRIOS

  1. Hoje irei para a batalha do tanque, tão conhecida. Porém gostaria mesmo de saber da história da praça. Esse texto que acabei de ler me prendeu do começo ao fim. Os comentários dos entrevistados. Fascinante! Amei cada palavra descrita aqui. Entretanto, acredito que para manter um história viva, ela precisa ser contada. Deveríamos perguntar quando e quem parou de contar essa história.

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  1. Hoje irei para a batalha do tanque, tão conhecida. Porém gostaria mesmo de saber da história da praça. Esse texto que acabei de ler me prendeu do começo ao fim. Os comentários dos entrevistados. Fascinante! Amei cada palavra descrita aqui. Entretanto, acredito que para manter um história viva, ela precisa ser contada. Deveríamos perguntar quando e quem parou de contar essa história.

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