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Uma coisa é a polícia. Outra é o policial.

Uma coisa é a polícia. Outra é o policial.

A maioria dos policiais vieram de famílias pobres ou sem muita estrutura financeira. Boa parte são negros, moradores de favelas e periferias da Região Metropolitana do RJ.

Quando foram decidir suas carreiras profissionais, as oportunidades eram sempre de sub-empregos. Esses trabalhos os colocariam no papel de um funcionário sem poder, sem autonomia e sem muitos direitos. É nesse momento que aparece a figura da Polícia, te dando uma arma, poder, respeito e direitos (as vezes inventados por eles mesmos).

Só esse ano, mais de 100 policiais foram baleados. Outros 50 foram mortos. Todos eles fazem parte da parcela dos jovens negros de origem popular que morrem todos os dias pelo Brasil. Esses caras estão com salários atrasados, atrasos nos pagamentos dos programas de complementação de renda, mal alimentados e com uma arma na mão.

Os “policias”, na maioria das vezes, saem de lugares muito hostis. São obrigados a se mudar por conta da segurança, para evitar problemas para sua família, etc.

É preciso tratar a Polícia como Instituição, cobrando e punindo seus erros. Cada policial é um universo de contradições gigantes, precisando de apoio psicológico e estrutural para não enlouquecer.

É preciso lembrar que uma coisa é a instituição, outra é o policial. Precisamos criticar a instituição, mas respeitar o policial.

Romário Régis
Romário Régishttp://agenciapapagoiaba.com/
Romario Regis é diretor da agência Papagoiaba, dedicada à produção e comunicação de conteúdo que dê visibilidade para as potências socioculturais do Leste Fluminense.

A maioria dos policiais vieram de famílias pobres ou sem muita estrutura financeira. Boa parte são negros, moradores de favelas e periferias da Região Metropolitana do RJ.

Quando foram decidir suas carreiras profissionais, as oportunidades eram sempre de sub-empregos. Esses trabalhos os colocariam no papel de um funcionário sem poder, sem autonomia e sem muitos direitos. É nesse momento que aparece a figura da Polícia, te dando uma arma, poder, respeito e direitos (as vezes inventados por eles mesmos).

Só esse ano, mais de 100 policiais foram baleados. Outros 50 foram mortos. Todos eles fazem parte da parcela dos jovens negros de origem popular que morrem todos os dias pelo Brasil. Esses caras estão com salários atrasados, atrasos nos pagamentos dos programas de complementação de renda, mal alimentados e com uma arma na mão.

Os “policias”, na maioria das vezes, saem de lugares muito hostis. São obrigados a se mudar por conta da segurança, para evitar problemas para sua família, etc.

É preciso tratar a Polícia como Instituição, cobrando e punindo seus erros. Cada policial é um universo de contradições gigantes, precisando de apoio psicológico e estrutural para não enlouquecer.

É preciso lembrar que uma coisa é a instituição, outra é o policial. Precisamos criticar a instituição, mas respeitar o policial.

Romário Régis
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Romario Regis é diretor da agência Papagoiaba, dedicada à produção e comunicação de conteúdo que dê visibilidade para as potências socioculturais do Leste Fluminense.

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