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Alguns motivos pelos quais não podemos perdoar Mulim

Alguns motivos pelos quais não podemos perdoar Mulim

Quando foi eleito prefeito de São Gonçalo em 2012, Neilton Mulim sabia que a cidade carregava 1 milhão de problemas, um para cada habitante. Ainda assim, até hoje o prefeito não escolheu nenhum problema entre os mais graves para atacar e resolver com todas as forças, mantendo o povo gonçalense refém da pobreza socioeconômica e ignorância cultural.

O pouco que se vê nas ruas é resultado do investimento estadual ou federal, como o programa Bairro Novo que saneou e asfaltou algumas vias. Iniciativas exclusivamente gonçalenses, inovadoras, não há, e a maior parte da população convive com lama e esgoto na porta de casa. Além de não demonstrar interesse em solucionar antigas deficiências, Mulim estimula outras falhas, como a coleta de lixo ineficiente, sustentada há anos por contratos sem licitação.

Resta compreender se Mulim é inapto para governar, por isso segue atordoado desde o início do mandato, ou se na verdade é do tipo de prefeito que se preocupa mais com o próprio bolso do que com a cidade que administra. Ora, já chefiaram São Gonçalo alcoólatras, médicos charlatães e fanáticos religiosos, mas o prefeito atual não se encaixa em nenhuma definição simples, o que é angustiante pois qualquer defeito pode ser atribuído a ele. A maior parte do seu mandato acabou e não construiu um projeto sequer, não há bandeira que Mulim possa agitar e defender, apenas um mar de promessas não cumpridas, como a redução da passagem para R$ 1,50.

Enquanto muitos brasileiros se levantaram contra a eterna corrupção do país e protestaram contra o governo Dilma, em São Gonçalo ignoramos nossa trágica situação política. Dopados pelo efeito do lixo fétido e da poluição visual do centro urbano, continuamos trabalhando à exaustão durante a semana e assistindo futebol nas folgas, afinal, os times da cidade disputaram de forma inédita a série B do campeonato estadual.

Não estamos felizes nem tristes, aguardamos em transe o tempo passar na esperança de que o futuro traga um milagre espontâneo. Não esqueçamos, porém, algo fundamental: atordoado ou corrupto, pelas falhas gritantes de sua aventura lamentável como prefeito, jamais poderemos perdoar Neilton Mulim.

Foto: Fábio Schumacher

Mário Lima Jr.
Mário Lima Jr.http://mariolimajr.com
Moro em São Gonçalo e toda semana escrevo sobre minha relação com a cidade.

Quando foi eleito prefeito de São Gonçalo em 2012, Neilton Mulim sabia que a cidade carregava 1 milhão de problemas, um para cada habitante. Ainda assim, até hoje o prefeito não escolheu nenhum problema entre os mais graves para atacar e resolver com todas as forças, mantendo o povo gonçalense refém da pobreza socioeconômica e ignorância cultural.

O pouco que se vê nas ruas é resultado do investimento estadual ou federal, como o programa Bairro Novo que saneou e asfaltou algumas vias. Iniciativas exclusivamente gonçalenses, inovadoras, não há, e a maior parte da população convive com lama e esgoto na porta de casa. Além de não demonstrar interesse em solucionar antigas deficiências, Mulim estimula outras falhas, como a coleta de lixo ineficiente, sustentada há anos por contratos sem licitação.

Resta compreender se Mulim é inapto para governar, por isso segue atordoado desde o início do mandato, ou se na verdade é do tipo de prefeito que se preocupa mais com o próprio bolso do que com a cidade que administra. Ora, já chefiaram São Gonçalo alcoólatras, médicos charlatães e fanáticos religiosos, mas o prefeito atual não se encaixa em nenhuma definição simples, o que é angustiante pois qualquer defeito pode ser atribuído a ele. A maior parte do seu mandato acabou e não construiu um projeto sequer, não há bandeira que Mulim possa agitar e defender, apenas um mar de promessas não cumpridas, como a redução da passagem para R$ 1,50.

Enquanto muitos brasileiros se levantaram contra a eterna corrupção do país e protestaram contra o governo Dilma, em São Gonçalo ignoramos nossa trágica situação política. Dopados pelo efeito do lixo fétido e da poluição visual do centro urbano, continuamos trabalhando à exaustão durante a semana e assistindo futebol nas folgas, afinal, os times da cidade disputaram de forma inédita a série B do campeonato estadual.

Não estamos felizes nem tristes, aguardamos em transe o tempo passar na esperança de que o futuro traga um milagre espontâneo. Não esqueçamos, porém, algo fundamental: atordoado ou corrupto, pelas falhas gritantes de sua aventura lamentável como prefeito, jamais poderemos perdoar Neilton Mulim.

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