Aliás, essa pergunta é para você também: Como você se imagina daqui a 10 anos? Trabalhando com o que? Morando onde?
Em abril, fui convidado pela Escola Zulmira Mathias Netto Ribeiro, no Paraíso (Marimbondo) para falar um pouco sobre a história da cidade e os motivos pelos quais precisamos valorizá-la. A proposta fez parte da série de eventos que a Secretaria de Educação sugeriu às escolas, com base na comemoração dos 440 anos da fundação de São Gonçalo.
Combinamos. E lá fui eu, conversar com os alunos.
Onde estaremos daqui a 10 anos?
Falar de valorização da cidade para pré-adolescentes é algo desafiador. Especialmente porque esse é um momento de descobertas e transições na vida de qualquer pessoa. Uma época onde começamos a entender com mais exatidão o mundo que nos aguarda.
Cada um respondeu O QUE imaginava fazer daqui a 10 anos. Logo após, seguimos para a pergunta que tem tudo a ver com a gente: ONDE você estará fazendo isso?
As respostas sobre o “ONDE” só confirmaram uma característica marcante que vejo nos últimos 8 anos: os bairros importam muito. Sobressaem-se sobre a cidade. Especialmente nesse momento da vida, onde nosso dia a dia, muita das vezes, se mantém circunscrito a poucos quarteirões de nossa casa.
Aliás, eles me deram uma lição que talvez precise ser revista pela própria prefeitura. O conceito do que é ser um bairro, já engloba as localidades e comunidades que moram. Ouvi respostas como Feijão, Marimbondo, Serpente, Gato, Caixa D’Água, Pontal, Inseticida, e assim vai. Uma cidade em movimento ressignifica seus lugares. Inclusive, seus nomes.
Quando falamos sobre políticas de valorização da cidade, é natural que caiamos no discurso do “tudo que é público é de todos nós”. Porém, a sensação é que essa associação é lida como “tudo que é público não é de ninguém”. nem sempre é tão óbvia assim.
Prefiro estimular as pessoas a pensarem no ambiente onde suas relações pessoais e familiares acontecem. Isso as faz ter mais domínio e responsabilidade sobre o espaço público. Afinal, se há tantos encontros nas ruas e praças do bairro, é sinal que aquele espaço nos é familiar. Ele faz parte de nossas vidas.
Permitindo DEUS, me vejo longe daqui… O futuro de SG está muito obscuro. Analisando o direcionamento político, desde outrora, sinto dizer que SG está fadado ao estrangulamento e a total falta de responsabilidade de nossos Administradores e os “nobres” Edis.