A Fazenda da Trindade foi adquirida por Francisco José Ramos e D. Thereza Maria Moreaux Ramos, em 19 de julho de 1877 por 14 contos de réis. Seu cultivo era de café, lavoura e gado. Deste matrimônio entre Francisco e Thereza nasceu Leonor Moreaux Ramos, no dia 21/01/1886 em São Gonçalo.
Com a morte dos pais, D. Leonor vai para sua residência no Rio de Janeiro onde estavam seus parentes, mantendo ainda a fazenda Trindade. Ao casar-se mais tarde com Lauro Augusto Corrêa volta para São Gonçalo reativando a fazenda, aumentando a criação de gado, plantação de laranja, abacaxi e outras lavouras, chegando a receber menção honrosa na 1° Exposição-Feira de Produtos Agrícolas e Industriais do Município de São Gonçalo, em 27 de setembro de 1931, no concurso de produtos agrícolas.
Com a morte de seu marido, D. Leonor, seguindo orientação de seu genro Humberto Soeiro de Carvalho, organizou em 11 de dezembro de 1951 a Imobiliária Trindade LTDA, para lotearem a fazenda.
Durante 75 anos a fazenda fora conservada pela família, com seus sítios e pomares. O Dr. Humberto Soeiro Carvalho, reservara quatro terrenos: Um para a praça, um outro para a Igreja e outros dois para dois colégios. A praça localiza-se no coração do bairro, a Igreja da Santíssima Trindade no local do antigo oratório e os dois terrenos nos dois pólos do antigo bairro.
A Igreja da Santíssima Trindade foi fundada em 25 de maio de 1967. A Sra. Leonor Corrêa, mulher de austera formação católica e esmerada educação, quis construir uma capela onde já existia um pequeno oratório erigido em homenagem à Santíssima Trindade. Neste oratório, de um cômodo, havia uma tela, pintada pelo famoso artista francês François Renné Moreaux, tio-avô da Sra. Leonor Corrêa.
Fonte: Paróquia da Santíssima Trindade — Desenvolvido pela Pastoral da Comunicação Rua Cidade de Campos, s/n — Trindade — São Gonçalo — RJ
[…] É um bairro antigo que nos últimos 10 anos ganhou relevância, especialmente após a chegada do asfalto e calçamento […]
HOJE CONTINUA SENDO UMA DAS BELAS DE SÃO GONÇALO, Porem com a criminalidade e a super população dos centros urbanos, os roubos e crimes aumentaram significamente e com isso os imoveis estão cada dia com valor menor, hoje no centro da Trindade e basicamente é o único lugar que um visitante ainda pode se andar, Não tranquilamente mais pacificamente, acho uma pena pois moro no bairro a 24 anos, hoje com 38 cinto falta daquela época em que podia ir a qualquer canto do bairro.
Se não fosse a violência poderia dizer que pra mim é um dos melhores bairros de São Gonçalo,…fui morar lá em 1969 com 3 meses e mudei em dez. De 1984. Ainda nessa época andávamos sem ter medo. Um curiosidade …tinha um terreno enorme que ficava entre a rua Cuiabá e a rua Juazeiro (acho que esse o nome) eramos crianças na década de 70,…neste terreno achávamos vários ossos e dizíamos que eram de dinossauros, mas anos depois descobrimos que podia ser um matadouro, por causa da fazenda de gado.
[…] de São Gonçalo existir como cidade, o que havia eram fazendas. Uma delas era a Fazenda Trindade, comprada por Francisco José Ramos e D. Thereza Maria Moreaux Ramos em 1877. Após falecimento dos […]
[…] mora no Mutondo, Trindade ou Nova Cidade conhece bem esse nome: Adino Xavier. Um dos colégios mais relevantes da região, […]
[…] ajuda dos senhores pois, até o momento, ainda estamos com ruas fechadas. Sendo elas no mesmo bairro Trindade. As ruas Caçapava, Cidade de Olinda, Cuiabá, Parati, Tabajara, Jaú e Avenida Cidade de Campos […]
Morei na Trindade de 1965 até 1987. Era um bom bairro para se morar. Calmo, tranquilo e em desenvolvimento. Houve até uma Associação de Bairro fundada pelo Professor Augusta Marcos, Sr. Carlos de Aguiar e outro moradores de visão. Além disso, conheci o pároco padre Germano, um holandês que trouxe muito movimento às festas juninas e da Santíssima Trindade.
Um problema recorrente era a enchente do Rio que cortava a Rua Cuiabá. Havia uma viação que ligava o bairro ao Rodo. E se chamava Viação Trindade.
Coisa boa ver essa reportagem.
Bateu saudades💕
Amei conhecer a Trindade, tenho uma casa lá. A rua no barro . Era tranquilo morar lá, chegou as casas , asfalto o comércio, tudo ficou diferente.
Conheci a Família Corrêa