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O fim trágico do Tarcísio Bueno: uma escola em ruínas

O colégio no Paraíso, foi desativado em 2015, depois que as telhas caíram. Ficaram as ruínas da escola abandonada e dilapidada.

O fim trágico do Tarcísio Bueno: uma escola em ruínas

O colégio no Paraíso, foi desativado em 2015, depois que as telhas caíram. Ficaram as ruínas da escola abandonada e dilapidada.

Um vídeo trágico. Essa é a melhor definição para imagens que, sem dúvidas, virarão material de estudo no futuro. O assunto? Como tratamos a nossa educação em São Gonçalo. Neste caso, o antigo prédio da Escola Estadual Coronel João Tarcísio Bueno.

O colégio está presente no Paraíso há décadas. Mas foi em 2015, que tudo começou a desandar. Depois da ruína de parte do telhado, a escola foi desativada e transferida para o CIEP ao lado. Já o prédio ficou entregue. Abandonado. Hoje, está completamente dilapidado.

Foram levadas todas as telhas e madeiras possíveis. As portas e janelas também foram furtadas, bem como o sistema elétrico. Só ficaram as paredes e as imagens das aulas de arte que a escola, um dia, usou para auxiliar no aprendizado de seus alunos.

Ex- colégio Tarcísio Bueno tem a vocação para se tornar uma creche

No início deste ano, em 2020, foram ventiladas algumas propostas sobre tornar o espaço uma unidade de saúde. Como uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), por exemplo.

A ideia faz sentido, uma vez que a população da cidade necessita, cada vez mais, de unidades que forneçam saúde de qualidade às pessoas. Ainda sim, há uma outra estrutura cuja a carência é ainda maior em São Gonçalo: as creches.

Ter creches próprias é uma demanda forte do município. E o antigo colégio colorido tem tudo a ver com uma proposta dessas. Seria como respeitar a vocação do complexo educacional que vai do Tarcísio Bueno à FFP, do Paraíso ao Patronato.

Com o novo FUNDEB aprovado, o dinheiro advindo do Fundo da Educação Básica seria uma possível fonte para dar vida ao prédio abandonado, sem falar na fácil localização, o que permitiria mães, pais e profissionais a chegarem tranquilamente neste ponto da cidade para utilizar o serviço.

E você, o que acha? Confira o vídeo!

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

Um vídeo trágico. Essa é a melhor definição para imagens que, sem dúvidas, virarão material de estudo no futuro. O assunto? Como tratamos a nossa educação em São Gonçalo. Neste caso, o antigo prédio da Escola Estadual Coronel João Tarcísio Bueno.

O colégio está presente no Paraíso há décadas. Mas foi em 2015, que tudo começou a desandar. Depois da ruína de parte do telhado, a escola foi desativada e transferida para o CIEP ao lado. Já o prédio ficou entregue. Abandonado. Hoje, está completamente dilapidado.

Foram levadas todas as telhas e madeiras possíveis. As portas e janelas também foram furtadas, bem como o sistema elétrico. Só ficaram as paredes e as imagens das aulas de arte que a escola, um dia, usou para auxiliar no aprendizado de seus alunos.

Ex- colégio Tarcísio Bueno tem a vocação para se tornar uma creche

No início deste ano, em 2020, foram ventiladas algumas propostas sobre tornar o espaço uma unidade de saúde. Como uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), por exemplo.

A ideia faz sentido, uma vez que a população da cidade necessita, cada vez mais, de unidades que forneçam saúde de qualidade às pessoas. Ainda sim, há uma outra estrutura cuja a carência é ainda maior em São Gonçalo: as creches.

Ter creches próprias é uma demanda forte do município. E o antigo colégio colorido tem tudo a ver com uma proposta dessas. Seria como respeitar a vocação do complexo educacional que vai do Tarcísio Bueno à FFP, do Paraíso ao Patronato.

Com o novo FUNDEB aprovado, o dinheiro advindo do Fundo da Educação Básica seria uma possível fonte para dar vida ao prédio abandonado, sem falar na fácil localização, o que permitiria mães, pais e profissionais a chegarem tranquilamente neste ponto da cidade para utilizar o serviço.

E você, o que acha? Confira o vídeo!

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

3 COMENTÁRIOS

  1. Como diz a reportagem: Escola ESTADUAL! Todo esse descaso para com a Educação vem de muito tempo atrás. Será frutos de uma Governança Estadual voltada em praticar roubos nos cofres públicos por políticos eleitos pelo voto? Em âmbito Federal por uma política progressistas, dirigida por uma Esquerda (PSDB, PT, PSOL, PSB, PCdoB e outros) destrutiva e ávida por dinheiro público. Quem destruiu a Educação no Brasil? Vejam no que se tornaram as Universidades Públicas Federais e Estaduais.

    • Oi, Francisco.

      Estudei na UERJ, vivi a realidade dos campus do Rio e posso dizer que tem muita gente séria e bons pesquisadores por lá. Me formei em 2008. Na época – e até hoje – a ESDI é uma das melhores faculdade de Desenho Industrial da América Latina e com bom posicionamento no mundo, exportando profissionais, inclusive. Seria uma temeridade falar mal sobre isso. Conheço de perto.

      Falar “política progressista” pra mim é algo muito vago. Curto refletir sobre os problemas com seriedade, sem essa ignorância de direita vs esquerda que o Brasil se tornou. Sendo que ambos os lados amam uma mamatinha do estado… pra variar.

      A educação foi sucateada porque é algo caro e com retorno a longo prazo. Independente do lado político que entre na máquina, sem gestão e priorização da educação, continuaremos tendo o mesmo resultado. Como país, fizemos uma escolha há anos atrás, e educação parece que não foi uma delas. Espero que consigamos reverter esse quadro na próxima década.

      • Desculpe, mas não li toda a sua resposta. Não fiz porque você acaba entrando no argumento de um crítico que parece nada saber de educação, de política e de universidades.
        Tem uma frase que , volta e meia circula na internet, atribuída a Darcí Ribeiro:”” A crise da educação no Brasil não me crise, é um projeto.””
        Este é um ponto que deve estar sempre na cabeça de qualquer pessoa que queira falar de educação em nosso país.Que coloquem os argumentos contrários.
        Um ponto é o seguinte: De 1975 até 2019 estive dentro de uma Universidade Federal.Primeiro como aluno, depois como funcionário. Está instituição teve 3 momentos de crescimento:
        a) Época de sua criação (anos 1960)
        b) época da ajuda estrangeira (anos 1970)
        c) época dos governos petistas( a parir , +- de 2005 até +-2014)
        O que aconteceu na UFF , provavelmente ocorreu em diversas universidades federais de todo Brasil.
        Ocorreu ainda crescimento das universidades privadas e estaduais.
        Para encerrar, quero lembrar que AS CRITICAS ÀS UNIVERSIDADES PÚBLICAS, PARTICULARMENTE AS FEDERAIS se espalham com a mudança na Presidência da República em 2019 e todo mundo pode ver para onde estamos indo

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  1. Como diz a reportagem: Escola ESTADUAL! Todo esse descaso para com a Educação vem de muito tempo atrás. Será frutos de uma Governança Estadual voltada em praticar roubos nos cofres públicos por políticos eleitos pelo voto? Em âmbito Federal por uma política progressistas, dirigida por uma Esquerda (PSDB, PT, PSOL, PSB, PCdoB e outros) destrutiva e ávida por dinheiro público. Quem destruiu a Educação no Brasil? Vejam no que se tornaram as Universidades Públicas Federais e Estaduais.

    • Oi, Francisco.

      Estudei na UERJ, vivi a realidade dos campus do Rio e posso dizer que tem muita gente séria e bons pesquisadores por lá. Me formei em 2008. Na época – e até hoje – a ESDI é uma das melhores faculdade de Desenho Industrial da América Latina e com bom posicionamento no mundo, exportando profissionais, inclusive. Seria uma temeridade falar mal sobre isso. Conheço de perto.

      Falar “política progressista” pra mim é algo muito vago. Curto refletir sobre os problemas com seriedade, sem essa ignorância de direita vs esquerda que o Brasil se tornou. Sendo que ambos os lados amam uma mamatinha do estado… pra variar.

      A educação foi sucateada porque é algo caro e com retorno a longo prazo. Independente do lado político que entre na máquina, sem gestão e priorização da educação, continuaremos tendo o mesmo resultado. Como país, fizemos uma escolha há anos atrás, e educação parece que não foi uma delas. Espero que consigamos reverter esse quadro na próxima década.

      • Desculpe, mas não li toda a sua resposta. Não fiz porque você acaba entrando no argumento de um crítico que parece nada saber de educação, de política e de universidades.
        Tem uma frase que , volta e meia circula na internet, atribuída a Darcí Ribeiro:”” A crise da educação no Brasil não me crise, é um projeto.””
        Este é um ponto que deve estar sempre na cabeça de qualquer pessoa que queira falar de educação em nosso país.Que coloquem os argumentos contrários.
        Um ponto é o seguinte: De 1975 até 2019 estive dentro de uma Universidade Federal.Primeiro como aluno, depois como funcionário. Está instituição teve 3 momentos de crescimento:
        a) Época de sua criação (anos 1960)
        b) época da ajuda estrangeira (anos 1970)
        c) época dos governos petistas( a parir , +- de 2005 até +-2014)
        O que aconteceu na UFF , provavelmente ocorreu em diversas universidades federais de todo Brasil.
        Ocorreu ainda crescimento das universidades privadas e estaduais.
        Para encerrar, quero lembrar que AS CRITICAS ÀS UNIVERSIDADES PÚBLICAS, PARTICULARMENTE AS FEDERAIS se espalham com a mudança na Presidência da República em 2019 e todo mundo pode ver para onde estamos indo

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