“Olha, as pessoas ficam falando que São Gonçalo não tem nada, que São Gonçalo é feio, é lixo, mas já vi partes super legais das cidade, por incrível que pareça, aí eu fico com raiva quando falam isso! O preconceito é muito grande! O que você acha?”
Oi. Penso que não é só preconceito, é uma realidade mesmo. Há locais bem arrumados, organizados, mas em boa parte das vezes, a população não ajuda a mantê-los. O problema do lixo é crônico. Os garis e coletores limpam, recolhem o lixo das ruas, mas as pessoas, mesmo com o lixeiro passando em suas portas, não se aguentam, e lançam seu lixo nas ruas diariamente. Sem falar nos comerciantes, que não ajudam no processo.
Um exemplo evidente de bairro antigo e que poderia ser ótimo é o Paraíso. Tem toda a estrutura necessária para ser um bairro bonito, mas os moradores e comerciantes insistem em deixá-lo imerso na imundice. Temos um problema grave de educação, e isso não é preconceito. É um fato.
Não fique com raiva, tente conscientizar aqueles que estão próximos a você para fazermos uma São Gonçalo melhor.
Gonçalense tem preconceito com até linha de ônibus
Fato! Há bairros e bairros em São Gonçalo. Essa beleza toda aí não é realidade em todo o município, não!
Eu moro em Monjolos. Além do problema crônico do lixo nas ruas, causado em grande parte pela má educação do povo, a Prefeitura e a população não investem no embelezamento da cidade. Mesmo com toda a falta de vontade política, não custa cada um cuidar da sua calçada, por exemplo. Plantas, árvores são coisas gratuitas e que ajudariam bastante! Que tal ainda não deixar entulho largado na rua/calçada?
E o que dizer do cuidado dos comerciantes com a cidade? Gente, Alcântara fede!
Eu até acho que existe, sim, um certo preconceito com São Gonçalo (um colega de Niterói perguntou se era a cidade-lixão). Mas me pergunto se nós mesmos, gonçalenses, não damos margem a esse tipo de comentário quando tratamos tão mal a cidade em que moramos. Pior: o gonçalense vai a Região Serrana e acha lindo as cidades limpinhas. Aí volta e emporcalha a rua da própria casa!