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Supermercado caro, funciona?

Supermercado caro, funciona?

Diga-me: Por que o Carrefour de Neves ainda consegue sobreviver, se ele é um dos mercados com os produtos mais caros?

Tenho a impressão de que muita gente pensa que São Gonçalo é completamente pobre. Mas não é bem assim. Em uma cidade com mais de um milhão de habitantes, há uma diversidade de renda que agrega pessoas com alto e baixo poder aquisitivo.

O Carrefour sobrevive pela variedade de produtos vendidos e região que está localizado. Se você olhar atentamente o entorno, verá que não há tantos supermercados com o mesmo porte para competir com ele. O acesso é fácil, tanto de quem vem pela BR, quanto por dentro de São Gonçalo. Por ser um supermercado de marca, com muita propaganda na televisão e antigo na cidade, já está estabelecido na mente de muitas pessoas como uma referência. Estas, por sua vez, não pensam duas vezes antes de ir para lá.

Nem tudo é preço. Na verdade, ele é um indicador. Pode mostrar que quem vai ao Carrefour não necessariamente está buscando os produtos mais baratos. A possibilidade de poder escolher entre variedades ou de estar num mercado com menos “caçadores de promoção” também pode determinar essa preferência pela marca francesa.

Não que não exista promoção por lá. Mas nada que se compare à agressividade do Guanabara.

Perceba também que, seja no Carrefour, Guanabara ou nos três Extras (do Shopping, Boulevard e Alcântara) funciona o esquema “Combo”, ou seja, além do mercado, há outras lojas com produtos diversos como farmácias, colchões, carros e até posto de gasolina. E se o sistema persiste, é porque eles sabem que muita das vezes o consumidor entra em mais de uma loja.

Cada mercado tem um posicionamento. Baratos ou caros, os produtos apenas acompanham a estratégia. Não caia na armadilha de que tudo é preço baixo. O novo Guanabara é um exemplo disso. Mesmo trabalhando com o conto dos preços baixos, há alguns produtos que não são fáceis de encontrar, com um preço bem salgado. Vai um queijo brie aí?

Vai láaaa! Mas não fique achando que é “tudo por você”.   

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

Diga-me: Por que o Carrefour de Neves ainda consegue sobreviver, se ele é um dos mercados com os produtos mais caros?

Tenho a impressão de que muita gente pensa que São Gonçalo é completamente pobre. Mas não é bem assim. Em uma cidade com mais de um milhão de habitantes, há uma diversidade de renda que agrega pessoas com alto e baixo poder aquisitivo.

O Carrefour sobrevive pela variedade de produtos vendidos e região que está localizado. Se você olhar atentamente o entorno, verá que não há tantos supermercados com o mesmo porte para competir com ele. O acesso é fácil, tanto de quem vem pela BR, quanto por dentro de São Gonçalo. Por ser um supermercado de marca, com muita propaganda na televisão e antigo na cidade, já está estabelecido na mente de muitas pessoas como uma referência. Estas, por sua vez, não pensam duas vezes antes de ir para lá.

Nem tudo é preço. Na verdade, ele é um indicador. Pode mostrar que quem vai ao Carrefour não necessariamente está buscando os produtos mais baratos. A possibilidade de poder escolher entre variedades ou de estar num mercado com menos “caçadores de promoção” também pode determinar essa preferência pela marca francesa.

Não que não exista promoção por lá. Mas nada que se compare à agressividade do Guanabara.

Perceba também que, seja no Carrefour, Guanabara ou nos três Extras (do Shopping, Boulevard e Alcântara) funciona o esquema “Combo”, ou seja, além do mercado, há outras lojas com produtos diversos como farmácias, colchões, carros e até posto de gasolina. E se o sistema persiste, é porque eles sabem que muita das vezes o consumidor entra em mais de uma loja.

Cada mercado tem um posicionamento. Baratos ou caros, os produtos apenas acompanham a estratégia. Não caia na armadilha de que tudo é preço baixo. O novo Guanabara é um exemplo disso. Mesmo trabalhando com o conto dos preços baixos, há alguns produtos que não são fáceis de encontrar, com um preço bem salgado. Vai um queijo brie aí?

Vai láaaa! Mas não fique achando que é “tudo por você”.   

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

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