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O que seria do skate gonçalense se não fosse o coletivo “Las Niñas”?

O que seria do skate gonçalense se não fosse o coletivo “Las Niñas”?

Ano passado (2013), passei a acompanhar de perto o Skate gonçalense. Lembro que a minha maior aproximação foi por conta da Praça Chico Mendes que, em obras, mobilizou bastante a turma das quatro rodinhas. Eram manifestações diversas para que a pista de skate não fosse destruída ou, mesmo que fosse destruída, que pelo menos, sua reconstrução fosse em algum lugar próximo do local, historicamente vinculado ao esporte.

O tempo passou, infelizmente as manifestações não conseguiram mobilizar muita gente a não ser os organizadores dos eventos que estavam mais a frente. Guardo, em especial, as figuras do skatista e coordenador do SG Skatelong, Maykel Amorim, e da loja de Skate, LS Vizoo. Ambos foram fundamentais para que eu pudesse entender melhor o que significava essa nova geração de skatistas na cidade, mas minha simpatia ainda era algo que tocava no campo simbólico e não só no campo subjetivo, como me toca o funk ou o rap, por exemplo.

Skate Gonçalense - Las Niñas - Thayna - Sim São Gonçalo

Mais um parágrafo e mais um “o tempo passou”. Lembro como se fosse ontem, quando eu caminhava pela meu cooper diário na timeline e esbarrei com o nome “Las Niñas Skatelong”. Fui fuçar e descobri que havia um grupo de meninas focada na atividade sociocultural e esportiva do skate. Nesse momento, para além do simbolismo político da atuação da mulher na cidade, empoderada pelas suas próprias decisões, passei a perceber o skate não só como uma ferramenta cultural, mas também uma maneira de fazer com que novas combinações pudessem aparecer.

O coletivo Las Niñas não é apenas um grupo de meninas que anda de skate, mas um sinal de que o esporte permitiu que a cidade criasse novas formas de expressão social, como uma rede de skatistas, mulheres, jovens, que conseguem se organizar, criando seus campeonatos, marca, visibilidade, história, etc.

Vida longa para essas minas, vida longa para o Skate Gonçalense, bem representado no masculino, mas unicamente representado pelo coletivo Las Ñinas.

Skate Gonçalense - Las Niñas - Thayna - Sim São Gonçalo

Veja mais imagens do campeonato no Facebook.

Fotografia: Thayná – Agência Papagoiaba

Romário Régis
Romário Régishttp://agenciapapagoiaba.com/
Romario Regis é diretor da agência Papagoiaba, dedicada à produção e comunicação de conteúdo que dê visibilidade para as potências socioculturais do Leste Fluminense.

Ano passado (2013), passei a acompanhar de perto o Skate gonçalense. Lembro que a minha maior aproximação foi por conta da Praça Chico Mendes que, em obras, mobilizou bastante a turma das quatro rodinhas. Eram manifestações diversas para que a pista de skate não fosse destruída ou, mesmo que fosse destruída, que pelo menos, sua reconstrução fosse em algum lugar próximo do local, historicamente vinculado ao esporte.

O tempo passou, infelizmente as manifestações não conseguiram mobilizar muita gente a não ser os organizadores dos eventos que estavam mais a frente. Guardo, em especial, as figuras do skatista e coordenador do SG Skatelong, Maykel Amorim, e da loja de Skate, LS Vizoo. Ambos foram fundamentais para que eu pudesse entender melhor o que significava essa nova geração de skatistas na cidade, mas minha simpatia ainda era algo que tocava no campo simbólico e não só no campo subjetivo, como me toca o funk ou o rap, por exemplo.

Skate Gonçalense - Las Niñas - Thayna - Sim São Gonçalo

Mais um parágrafo e mais um “o tempo passou”. Lembro como se fosse ontem, quando eu caminhava pela meu cooper diário na timeline e esbarrei com o nome “Las Niñas Skatelong”. Fui fuçar e descobri que havia um grupo de meninas focada na atividade sociocultural e esportiva do skate. Nesse momento, para além do simbolismo político da atuação da mulher na cidade, empoderada pelas suas próprias decisões, passei a perceber o skate não só como uma ferramenta cultural, mas também uma maneira de fazer com que novas combinações pudessem aparecer.

O coletivo Las Niñas não é apenas um grupo de meninas que anda de skate, mas um sinal de que o esporte permitiu que a cidade criasse novas formas de expressão social, como uma rede de skatistas, mulheres, jovens, que conseguem se organizar, criando seus campeonatos, marca, visibilidade, história, etc.

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