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Linha 3 do metrô Rio já foi realidade na história de São Gonçalo

Linha 3 do metrô Rio já foi realidade na história de São Gonçalo

Você pode não saber, mas a linha 3 do metrô Rio já foi realidade na história de São Gonçalo. Não da forma planejada, como esperamos, infelizmente. Mas no lugar onde, anos atrás, havia a estrada de ferro que conectava Porto das Caixas, em Itaboraí, à Niterói.

LEIA TAMBÉM: E se a linha 3 do Metrô fosse inaugurada hoje?

Ainda pude pegar o trem e ir até estação final, quando era pequeno. O ano foi 1993 ou 94, se não me engano. Fui da estação da Madama até o ponto final, próximo ao que hoje chamamos de Comperj. A seguir, um vídeo de 2004 que encontramos nas redes. Ele mostra como era feita a viagem, na época que o trem ainda funcionava.

Linha 3 do Metrô Rio sai com boa vontade

Uma das vantagens dessa chamada linha 3 do metrô rio é a facilidade de implementá-la. Diferente de vários pontos do estado do Rio de Janeiro, essa linha ainda mantém seu traçado livre de construções e invasões que bloqueiem fortemente seu desenvolvimento.

Em 2016, algumas casas foram demolidas no Jardim Catarina, livrando o traçado dessas eventuais construções. Isso foi feito na esperança de se implantar a linha 3 do metrô Rio. Entretanto, nada foi realizado. Em 2017, as residências voltaram a ser ocupadas e reconstruídas.

Espero que você tenha curtido o vídeo. Sugiro também ir ao site “Estações Ferroviárias do Brasil” para conhecer diversas outras linhas férreas que foram implementadas e criminosamente destruídas. Se mantivéssemos tudo o que tínhamos, teríamos uma mobilidade urbana invejável.

Enquanto as máfias rodoviárias não largarem o osso, sigamos na batalha da péssima mobilidade urbana do Rio de Janeiro.

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

Você pode não saber, mas a linha 3 do metrô Rio já foi realidade na história de São Gonçalo. Não da forma planejada, como esperamos, infelizmente. Mas no lugar onde, anos atrás, havia a estrada de ferro que conectava Porto das Caixas, em Itaboraí, à Niterói.

LEIA TAMBÉM: E se a linha 3 do Metrô fosse inaugurada hoje?

Ainda pude pegar o trem e ir até estação final, quando era pequeno. O ano foi 1993 ou 94, se não me engano. Fui da estação da Madama até o ponto final, próximo ao que hoje chamamos de Comperj. A seguir, um vídeo de 2004 que encontramos nas redes. Ele mostra como era feita a viagem, na época que o trem ainda funcionava.

Linha 3 do Metrô Rio sai com boa vontade

Uma das vantagens dessa chamada linha 3 do metrô rio é a facilidade de implementá-la. Diferente de vários pontos do estado do Rio de Janeiro, essa linha ainda mantém seu traçado livre de construções e invasões que bloqueiem fortemente seu desenvolvimento.

Em 2016, algumas casas foram demolidas no Jardim Catarina, livrando o traçado dessas eventuais construções. Isso foi feito na esperança de se implantar a linha 3 do metrô Rio. Entretanto, nada foi realizado. Em 2017, as residências voltaram a ser ocupadas e reconstruídas.

Espero que você tenha curtido o vídeo. Sugiro também ir ao site “Estações Ferroviárias do Brasil” para conhecer diversas outras linhas férreas que foram implementadas e criminosamente destruídas. Se mantivéssemos tudo o que tínhamos, teríamos uma mobilidade urbana invejável.

Enquanto as máfias rodoviárias não largarem o osso, sigamos na batalha da péssima mobilidade urbana do Rio de Janeiro.

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

4 COMENTÁRIOS

  1. Somos reféns da FETRANSPOR. Somos o quintal dos fundos de Niterói. Pensem: Se colocassem uma Estação das Barcas no Gradim, uma Ligação marítima no fundo da Baia de Guanabara que fizesse paradas em Paquetá, São Gonçalo, Ilha do Governador e Praça XV e deixassem a de Niterói unicamente para os da Cidade Sorriso, o Transporte Rodoviária teria que mudar muita coisa para sobreviver e, o comércio de Niterói em torno das Barcas e Terminal Rodoviário João Goulart iria perder muitos fregueses que usam o local só de passagem. Mas para que fazer isso? São Gonçalo para se emancipar de Niterói, entregou as praias e decidiu assumir o papel de patinho feio a serviço da antiga capital do Estado.

    • Fato, Francisco.

      Se nossa estação das barcas no Gradim fosse feita, muitas pessoas não precisariam mais pisar no Terminal de Niterói. Sem falar que o dinheiro poderia ser gasto em São Gonçalo, uma vez que todos chegariam em casa mais rapidamente.

      Sobre nossas praias, vejo algo ainda mais grave. Hoje, Niterói ganha alguns milhões de reais a mais por conta dos Royalties das atividades de óleo e gás. Já Neves, que trocamos com eles… enfim, o resto é história.

    • De fato. Por isso eu digo que essa estação das Barcas nunca que será realidade! Mas ha outro fator tambem a considerar: viabilidade técnica financeira. E ainda que não tenha acesso a nenhum dado, eu arrisco dizer que sairia absurdamente caro uma estação em SG.

      A atual estação Araribóia foi inclusive modernizada e duplicada recentemente, sendo que parte do espaço foi superdimensionado a ponto de está sendo usado como shopping popular. Não há nenhum interesse dos empresários do ramo rodoviário que se torne realidade nem a estação das Barcas em SG e muito menos a L3 do metrô!

      Esse mesmo empresariado que banca a eleição municipal tanto em Niterói como SG e assim tem tanto prefeitos como vereadores subalternos aos seus caprichos e desejos.

      O Terminal João Goulart está saturado faz tempo!! As pistas internas detonadas, esburacadas. O corredor central entulhado de stands e pontos comerciais que atrapalham e muito o imenso fluxo de passageiros, sem contar com os ambulantes! Me pergunto qual a razão da Prefeitura de Niterói não promover uma expansão e modernização desse terminal! Não há o projeto do O. Niemeyer?

  2. Ótima matéria! É lamentável ver o retrocesso pelo qual nosso país passou no campo de mobilidade ao sucumbir à falsa visão progressista do transporte motorizados como modernidade.

    Se tão somente as linhas férreas estivessem em operação, nossa realidade de mobilidade seria outra!
    Lembro bem que no Governo Lula houve um empenho em resgatar o transporte sobre trilhos e o BNDS fez estudos os quais tem sido usados por alguns governos, como o da Bahia, para modernização da linha férrea que corta o Subúrbio da capital soteropolitana. Eu tenho coletado e acompanhado essa saga. Inclusive de início seria VLT, porem o Edital foi alterado para permitir outros modais e acabou que será Monotrilho com a chinesa BYD vencendo a licitação. As obras começam no segundo semestre de 2019 com alterações no anteprojeto original (a histórica Estação Leste Calçada não será usada, parte do trecho será margeando a encosta e depois seguindo pela Av. Afrânio Peixoto , vulgo Suburbana; a L2 conectará ao metro no Acesso Norte e não mais na Lapa ou mesmo no Retiro).
    Quanto à L3, eu torço e muito para que essa L3 se torne realidade e creio que se tão somente houvesse comprometimento e vontade política isso seria plenamente possivel.

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  1. Somos reféns da FETRANSPOR. Somos o quintal dos fundos de Niterói. Pensem: Se colocassem uma Estação das Barcas no Gradim, uma Ligação marítima no fundo da Baia de Guanabara que fizesse paradas em Paquetá, São Gonçalo, Ilha do Governador e Praça XV e deixassem a de Niterói unicamente para os da Cidade Sorriso, o Transporte Rodoviária teria que mudar muita coisa para sobreviver e, o comércio de Niterói em torno das Barcas e Terminal Rodoviário João Goulart iria perder muitos fregueses que usam o local só de passagem. Mas para que fazer isso? São Gonçalo para se emancipar de Niterói, entregou as praias e decidiu assumir o papel de patinho feio a serviço da antiga capital do Estado.

    • Fato, Francisco.

      Se nossa estação das barcas no Gradim fosse feita, muitas pessoas não precisariam mais pisar no Terminal de Niterói. Sem falar que o dinheiro poderia ser gasto em São Gonçalo, uma vez que todos chegariam em casa mais rapidamente.

      Sobre nossas praias, vejo algo ainda mais grave. Hoje, Niterói ganha alguns milhões de reais a mais por conta dos Royalties das atividades de óleo e gás. Já Neves, que trocamos com eles… enfim, o resto é história.

    • De fato. Por isso eu digo que essa estação das Barcas nunca que será realidade! Mas ha outro fator tambem a considerar: viabilidade técnica financeira. E ainda que não tenha acesso a nenhum dado, eu arrisco dizer que sairia absurdamente caro uma estação em SG.

      A atual estação Araribóia foi inclusive modernizada e duplicada recentemente, sendo que parte do espaço foi superdimensionado a ponto de está sendo usado como shopping popular. Não há nenhum interesse dos empresários do ramo rodoviário que se torne realidade nem a estação das Barcas em SG e muito menos a L3 do metrô!

      Esse mesmo empresariado que banca a eleição municipal tanto em Niterói como SG e assim tem tanto prefeitos como vereadores subalternos aos seus caprichos e desejos.

      O Terminal João Goulart está saturado faz tempo!! As pistas internas detonadas, esburacadas. O corredor central entulhado de stands e pontos comerciais que atrapalham e muito o imenso fluxo de passageiros, sem contar com os ambulantes! Me pergunto qual a razão da Prefeitura de Niterói não promover uma expansão e modernização desse terminal! Não há o projeto do O. Niemeyer?

  2. Ótima matéria! É lamentável ver o retrocesso pelo qual nosso país passou no campo de mobilidade ao sucumbir à falsa visão progressista do transporte motorizados como modernidade.

    Se tão somente as linhas férreas estivessem em operação, nossa realidade de mobilidade seria outra!
    Lembro bem que no Governo Lula houve um empenho em resgatar o transporte sobre trilhos e o BNDS fez estudos os quais tem sido usados por alguns governos, como o da Bahia, para modernização da linha férrea que corta o Subúrbio da capital soteropolitana. Eu tenho coletado e acompanhado essa saga. Inclusive de início seria VLT, porem o Edital foi alterado para permitir outros modais e acabou que será Monotrilho com a chinesa BYD vencendo a licitação. As obras começam no segundo semestre de 2019 com alterações no anteprojeto original (a histórica Estação Leste Calçada não será usada, parte do trecho será margeando a encosta e depois seguindo pela Av. Afrânio Peixoto , vulgo Suburbana; a L2 conectará ao metro no Acesso Norte e não mais na Lapa ou mesmo no Retiro).
    Quanto à L3, eu torço e muito para que essa L3 se torne realidade e creio que se tão somente houvesse comprometimento e vontade política isso seria plenamente possivel.

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