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O prefeito ideal

O prefeito ideal

Mais de cinco mil municípios brasileiros escolherão seus novos prefeitos e prefeitas em outubro. Individualmente, cada eleitor pensa nas qualidades que seu candidato deve reunir antes de apertar a tecla verde. Mas em São Gonçalo, alguns requisitos especiais são indispensáveis.

A carreira do prefeito ideal é pautada pela honestidade. Envolvidos em escândalos, donos de centros sociais ou médicos usados para obtenção de votos e investigados por abuso de poder econômico provavelmente não merecem confiança. Candidatos que mantêm projetos pelo bem da cidade, em vez de beneficiarem a si mesmos, são obviamente bem-vindos.

Se o candidato for ficha limpa, a propaganda eleitoral dele precisa seguir a mesma orientação. Nada de usar amplificadores de som fora do horário permitido, nem pendurar faixas em viadutos ou passarelas pedindo votos. Anote o número do candidato irregular que ferir qualquer regra estabelecida na Resolução TSE nº 23.457/2015. Denuncie aqui.

Se o próximo prefeito gonçalense amar a tecnologia e a transparência, poderá fazer um bom governo. Não basta fornecer os dados financeiros da Prefeitura em uma página escondida na Internet. Falta um sistema decente, multicanal, que receba as solicitações públicas de serviço, como pedidos para trocar a lâmpada queimada de um poste ou podar galhos que prejudicam a rede elétrica. A organização sistêmica é a maior aliada de uma gestão inteligente.

São Gonçalo requer um prefeito que saiba como tratar imediatamente dois graves problemas: excesso de lixo nas ruas e abandono intelectual da população. Lixeiras, um contrato honesto de coleta de lixo (com licitação), fiscalização rigorosa do serviço, coleta de material reciclável e quiosques de leitura espalhados em locais de grande circulação de pessoas seriam o princípio da solução.

Não é necessário eleger uma entidade milagrosa. No entanto, o poder de humildemente ouvir sugestões é fundamental. As mentes mais inovadoras da cidade não ocupam cargos públicos e pouco ou nada dialogam com o prefeito atual. Seus projetos e ideias nascem mortos, sem o mínimo de investimento.

Finalmente, o prefeito ideal não arranja desculpas para a própria incompetência. Nem mesmo coloca a culpa dos seus problemas no prefeito anterior. O político eleito deve assumir o cargo conhecendo o chão onde pisa, trazendo nas mãos um plano de governo com as soluções levantadas e discutidas com a população.

Mário Lima Jr.
Mário Lima Jr.http://mariolimajr.com
Moro em São Gonçalo e toda semana escrevo sobre minha relação com a cidade.

Mais de cinco mil municípios brasileiros escolherão seus novos prefeitos e prefeitas em outubro. Individualmente, cada eleitor pensa nas qualidades que seu candidato deve reunir antes de apertar a tecla verde. Mas em São Gonçalo, alguns requisitos especiais são indispensáveis.

A carreira do prefeito ideal é pautada pela honestidade. Envolvidos em escândalos, donos de centros sociais ou médicos usados para obtenção de votos e investigados por abuso de poder econômico provavelmente não merecem confiança. Candidatos que mantêm projetos pelo bem da cidade, em vez de beneficiarem a si mesmos, são obviamente bem-vindos.

Se o candidato for ficha limpa, a propaganda eleitoral dele precisa seguir a mesma orientação. Nada de usar amplificadores de som fora do horário permitido, nem pendurar faixas em viadutos ou passarelas pedindo votos. Anote o número do candidato irregular que ferir qualquer regra estabelecida na Resolução TSE nº 23.457/2015. Denuncie aqui.

Se o próximo prefeito gonçalense amar a tecnologia e a transparência, poderá fazer um bom governo. Não basta fornecer os dados financeiros da Prefeitura em uma página escondida na Internet. Falta um sistema decente, multicanal, que receba as solicitações públicas de serviço, como pedidos para trocar a lâmpada queimada de um poste ou podar galhos que prejudicam a rede elétrica. A organização sistêmica é a maior aliada de uma gestão inteligente.

São Gonçalo requer um prefeito que saiba como tratar imediatamente dois graves problemas: excesso de lixo nas ruas e abandono intelectual da população. Lixeiras, um contrato honesto de coleta de lixo (com licitação), fiscalização rigorosa do serviço, coleta de material reciclável e quiosques de leitura espalhados em locais de grande circulação de pessoas seriam o princípio da solução.

Não é necessário eleger uma entidade milagrosa. No entanto, o poder de humildemente ouvir sugestões é fundamental. As mentes mais inovadoras da cidade não ocupam cargos públicos e pouco ou nada dialogam com o prefeito atual. Seus projetos e ideias nascem mortos, sem o mínimo de investimento.

Finalmente, o prefeito ideal não arranja desculpas para a própria incompetência. Nem mesmo coloca a culpa dos seus problemas no prefeito anterior. O político eleito deve assumir o cargo conhecendo o chão onde pisa, trazendo nas mãos um plano de governo com as soluções levantadas e discutidas com a população.

Mário Lima Jr.
Mário Lima Jr.http://mariolimajr.com
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