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Bibliotecas ou não?

Bibliotecas ou não?

Uma outra página no Facebook sobre São Gonçalo fez um post referente à falta de bibliotecas na nossa cidade e um dos comentários foi assim: “Fala sério, para que alguém precisa de bibliotecas se existe o google?” Acredita que esse pensamento pequeno reflita o que pensa a maioria dos gonçalenses?

Oi. Talvez o comentário deste usuário não seja um total absurdo. Pensando no modelo tradicional, em momentos pré-web, as bibliotecas eram repositórios de livros que muita das vezes tinha publicações que só poderiam ser encontradas lá. Com a digitalização das informações, talvez isso pudesse ser completamente abandonado. Mas, e aí?

Veja o exemplo da “Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin”, na USP. O espaço abriga a coleção do empresário que dá nome à biblioteca. São milhares de títulos com um tema especial: o Brasil.

Penso a biblioteca como um espaço que reúne coleções relevantes, e que se relaciona com a identidade da cidade. Poderíamos ter um acervo com obras sobre o município, ou com autores gonçalenses, por exemplo. Todas catalogadas, digitalizadas e disponibilizadas para consultas. O espaço seria um momento de “encontro com os originais da obra”, com terminais para consulta ou wi-fi à vontade para os pesquisadores.

Em cidades como a nossa, bibliotecas e museus deveriam ser espaços voltados à memória do local. Fortalecendo o vínculo de seus habitantes com o território. Talvez isso nunca tenha sido apresentado ao redator do comentário. Na verdade, o pensamento não é pequeno, porque não há nada pensado. 🙂

Foto: Fabrício Rodrigues
Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

Uma outra página no Facebook sobre São Gonçalo fez um post referente à falta de bibliotecas na nossa cidade e um dos comentários foi assim: “Fala sério, para que alguém precisa de bibliotecas se existe o google?” Acredita que esse pensamento pequeno reflita o que pensa a maioria dos gonçalenses?

Oi. Talvez o comentário deste usuário não seja um total absurdo. Pensando no modelo tradicional, em momentos pré-web, as bibliotecas eram repositórios de livros que muita das vezes tinha publicações que só poderiam ser encontradas lá. Com a digitalização das informações, talvez isso pudesse ser completamente abandonado. Mas, e aí?

Veja o exemplo da “Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin”, na USP. O espaço abriga a coleção do empresário que dá nome à biblioteca. São milhares de títulos com um tema especial: o Brasil.

Penso a biblioteca como um espaço que reúne coleções relevantes, e que se relaciona com a identidade da cidade. Poderíamos ter um acervo com obras sobre o município, ou com autores gonçalenses, por exemplo. Todas catalogadas, digitalizadas e disponibilizadas para consultas. O espaço seria um momento de “encontro com os originais da obra”, com terminais para consulta ou wi-fi à vontade para os pesquisadores.

Em cidades como a nossa, bibliotecas e museus deveriam ser espaços voltados à memória do local. Fortalecendo o vínculo de seus habitantes com o território. Talvez isso nunca tenha sido apresentado ao redator do comentário. Na verdade, o pensamento não é pequeno, porque não há nada pensado. 🙂

Foto: Fabrício Rodrigues
Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

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