Neilton Mulim substituiu 9 secretários e diretores de cargos administrativos de São Gonçalo na última semana. Ele espera ludibriar a opinião pública com esta falsa renovação, e omitir seu próprio fracasso como prefeito.
Por incapacidade ou pura falta de vontade (não sabemos), Mulim está há mais de dois anos no poder e a cidade segue sem rumo, perdida nos mesmos problemas do início do mandato. A Saúde e a Educação municipal, por exemplo, passam por crises gravíssimas, divulgadas nos principais jornais e noticiários da TV brasileira.
Pacientes são atendidos nos corredores dos hospitais, no chão sujo, e a construção de novos hospitais, como a Policlínica no Vila Três, nunca é concluída. E há escolas onde falta tudo, merenda, livros e uniformes para os alunos, como na Presidente Castelo Branco. Antes de simplesmente trocar os secretários de Saúde e Educação, fingindo não ter culpa pela calamidade instalada, um prefeito digno explicaria o que deu errado na gestão deles, afinal, eram seus subordinados.
Não basta dizer vagamente “Povo gonçalense, estou substituindo os secretários para continuar desenvolvendo a cidade”, pois os novos secretários assumem e não respondem pelas falhas anteriores e ainda alegam que precisam de tempo para resolver o caos; não há mais tempo disponível, as soluções estão atrasadas, mais da metade do mandato foi cumprida!
Em vez de mentiras, queremos a modernização do estilo de gestão, a garantia da excelência e da velocidade na prestação dos serviços públicos, conceitos amplamente discutidos no setor privado que não passam nem perto da porta da Prefeitura. O nível da administração gonçalense é tão inferior que, pelo amor de Deus, já estamos no mês de abril e ainda há placas espalhadas nas ruas anunciando a programação do Carnaval 2015.
Mulim mudou secretários, mas manteve o jeito apático de governar que influencia todos os setores administrativos e impede que ele defenda o povo em questões importantes, como a absurda proposta de troca da Linha 3 pelo BRT. São Gonçalo é uma zona por causa dele em primeiro lugar, não é necessário ser gênio para perceber.