O assunto é desinfecção. 🦠 E logo aparece a primeira pergunta: mas será que gastar grana com isso, neste momento, sem ter conseguido resolver os problemas mais básicos, é realmente necessário? Será que vai funcionar?
Todos os dias, vemos filas nos bancos, aglomeração em Alcântara e comércio a pleno vapor nos bairros menores. E a sensação que fica é que parecem ações para aparecer. Também conhecidas como “coisas para inglês ver”.
Penso que se essa grana de “desinfecção” fosse usada em prol dos 👮🏽♀️ policiais e guardas municipais, estes poderiam ter mais condições para atuar na fiscalização sobre as aglomerações. Outra boa alternativa seria se o serviço fosse feito nos ônibus, nas chegadas e partidas dos terminais rodoviários. Teríamos medidas mais palpáveis e eficazes contra um vírus que já nos mostrou que só está começando.
Sei que todas as ações são válidas. Mas quando não resolvemos o básico, faz sentido?
Aliás, as notícias da semana trazem algo que considero ainda mais problemático que ⚰️ funerárias e hospitais colapsados: já há profissionais de saúde pedindo demissão pelas péssimas condições de trabalho.
Depois de semanas de quarentena, nos preparando para o momento mais crítico, nem os hospitais de campanha estão prontos em sua totalidade. Os absurdos se acumulam, com mais pessoas ficando doentes de “síndromes respiratórias” 🌡 a cada dia que passa.
A impressão é que estamos sendo enrolados. Afinal, os serviços feitos em “parceria” com as prefeituras vizinhas, certamente serão usados nas campanhas eleitorais de seus ungidos. Nada é grátis. Nem almoço, muito menos desinfecção.