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Desinfecção funciona sem as ações mais básicas contra o COVID-19?

Desinfecção funciona sem as ações mais básicas contra o COVID-19?

O assunto é desinfecção. 🦠 E logo aparece a primeira pergunta: mas será que gastar grana com isso, neste momento, sem ter conseguido resolver os problemas mais básicos, é realmente necessário? Será que vai funcionar?

Todos os dias, vemos filas nos bancos, aglomeração em Alcântara e comércio a pleno vapor nos bairros menores. E a sensação que fica é que parecem ações para aparecer. Também conhecidas como “coisas para inglês ver”.

Penso que se essa grana de “desinfecção” fosse usada em prol dos 👮🏽‍♀️ policiais e guardas municipais, estes poderiam ter mais condições para atuar na fiscalização sobre as aglomerações. Outra boa alternativa seria se o serviço fosse feito nos ônibus, nas chegadas e partidas dos terminais rodoviários. Teríamos medidas mais palpáveis e eficazes contra um vírus que já nos mostrou que só está começando.

Sei que todas as ações são válidas. Mas quando não resolvemos o básico, faz sentido?

Aliás, as notícias da semana trazem algo que considero ainda mais problemático que ⚰️ funerárias e hospitais colapsados: já há profissionais de saúde pedindo demissão pelas péssimas condições de trabalho.

Depois de semanas de quarentena, nos preparando para o momento mais crítico, nem os hospitais de campanha estão prontos em sua totalidade. Os absurdos se acumulam, com mais pessoas ficando doentes de “síndromes respiratórias” 🌡 a cada dia que passa.

A impressão é que estamos sendo enrolados. Afinal, os serviços feitos em “parceria” com as prefeituras vizinhas, certamente serão usados nas campanhas eleitorais de seus ungidos. Nada é grátis. Nem almoço, muito menos desinfecção.

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

O assunto é desinfecção. 🦠 E logo aparece a primeira pergunta: mas será que gastar grana com isso, neste momento, sem ter conseguido resolver os problemas mais básicos, é realmente necessário? Será que vai funcionar?

Todos os dias, vemos filas nos bancos, aglomeração em Alcântara e comércio a pleno vapor nos bairros menores. E a sensação que fica é que parecem ações para aparecer. Também conhecidas como “coisas para inglês ver”.

Penso que se essa grana de “desinfecção” fosse usada em prol dos 👮🏽‍♀️ policiais e guardas municipais, estes poderiam ter mais condições para atuar na fiscalização sobre as aglomerações. Outra boa alternativa seria se o serviço fosse feito nos ônibus, nas chegadas e partidas dos terminais rodoviários. Teríamos medidas mais palpáveis e eficazes contra um vírus que já nos mostrou que só está começando.

Sei que todas as ações são válidas. Mas quando não resolvemos o básico, faz sentido?

Aliás, as notícias da semana trazem algo que considero ainda mais problemático que ⚰️ funerárias e hospitais colapsados: já há profissionais de saúde pedindo demissão pelas péssimas condições de trabalho.

Depois de semanas de quarentena, nos preparando para o momento mais crítico, nem os hospitais de campanha estão prontos em sua totalidade. Os absurdos se acumulam, com mais pessoas ficando doentes de “síndromes respiratórias” 🌡 a cada dia que passa.

A impressão é que estamos sendo enrolados. Afinal, os serviços feitos em “parceria” com as prefeituras vizinhas, certamente serão usados nas campanhas eleitorais de seus ungidos. Nada é grátis. Nem almoço, muito menos desinfecção.

Matheus Graciano
Matheus Gracianohttps://www.matheusgraciano.com.br
Matheus Graciano é o criador do SIM São Gonçalo, onde fez o meio de campo da revista eletrônica de 2012 a 2020. É designer que programa, escreve e planeja. Trabalha na Caffifa Agência e Consultoria Digital.

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