Estamos na véspera da festa popular mais celebrada no país, o Carnaval.
Houve uma época em que os holofotes eram apontados para São Gonçalo, com a abertura oficial do carnaval carioca. Realizados no Tamoio Futebol Clube, os concursos de fantasias de luxo e originalidade eram transmitidos ao vivo pela TV Globo e, posteriormente, pela TV Manchete. Durante as décadas de 60, 70 e 80, o famoso concurso abria oficialmente, na sexta-feira, o carnaval carioca, com a presença ilustre de grandes artistas como Wilza Carla, Evandro Castro Lima, Flávio Rocha, Clóvis Bornay, entre outros.
Eram famosos também os bailes de carnaval no ginásio do clube, onde os foliões se divertiam sem violência. Eram épocas que não se contratavam seguranças, que ficava a cargo dos próprios sócios. Vestidos de índios, além de cair na folia, também mantinham a ordem no salão. Eram apelidados de “carcarás”.
O quase centenário Tamoio FC foi fundado em 17 de novembro de 1917. Além dos esportes amadores, o clube já contou com equipes de futebol profissional e chegou a empatar com o Clube de Regatas do Flamengo por 3 x 3, em um amistoso realizado em 19 de novembro de 1949. Em 29 de novembro do no ano seguinte, o urubu meteu 9 x 0 no time gonçalense.
Hoje o clube ainda passa por dificuldades. Não é, nem de longe, aquele dos tempos áureos, de salão abarrotado de plumas e paetês. Porém, nós gonçalenses, precisamos perpetuar essa história e não deixar que esse patrimônio da nossa cidade fique apenas na lembrança, como a dos extintos índios que deram nome ao clube: os Tamoios.
Nascido lá do outro lado da poça no bairro da Penha. Criança começou a se interessar por tecnologia e quando não dava curto na casa dos pais, ajudava a vizinhança e familiares consertando um rádio aqui uma TV ali. Formou-se em tecnologia pela UERJ, casou-se com a guerreira niteroiense Aline Lucas e mudou-se de mala e cuia para São Gonçalo com a sua filha Victoria. Apaixonado por história, ação social e principalmente pela cidade de São Gonçalo, começou a escrever crônicas para diversas mídias. Hoje divide seu tempo entre empresário de Tecnologia da Informação e o Projeto Recicla Leitores (www.reciclaleitores.com.br), um projeto de incentivo a leitura que toca junto com a sua família.
Alex Wölbert também faz parte do grupo de colunistas que escrevem sobre Patrimônio Leste Fluminense para o Jornal Extra - Mais São Gonçalo.
Estamos na véspera da festa popular mais celebrada no país, o Carnaval.
Houve uma época em que os holofotes eram apontados para São Gonçalo, com a abertura oficial do carnaval carioca. Realizados no Tamoio Futebol Clube, os concursos de fantasias de luxo e originalidade eram transmitidos ao vivo pela TV Globo e, posteriormente, pela TV Manchete. Durante as décadas de 60, 70 e 80, o famoso concurso abria oficialmente, na sexta-feira, o carnaval carioca, com a presença ilustre de grandes artistas como Wilza Carla, Evandro Castro Lima, Flávio Rocha, Clóvis Bornay, entre outros.
Eram famosos também os bailes de carnaval no ginásio do clube, onde os foliões se divertiam sem violência. Eram épocas que não se contratavam seguranças, que ficava a cargo dos próprios sócios. Vestidos de índios, além de cair na folia, também mantinham a ordem no salão. Eram apelidados de “carcarás”.
O quase centenário Tamoio FC foi fundado em 17 de novembro de 1917. Além dos esportes amadores, o clube já contou com equipes de futebol profissional e chegou a empatar com o Clube de Regatas do Flamengo por 3 x 3, em um amistoso realizado em 19 de novembro de 1949. Em 29 de novembro do no ano seguinte, o urubu meteu 9 x 0 no time gonçalense.
Hoje o clube ainda passa por dificuldades. Não é, nem de longe, aquele dos tempos áureos, de salão abarrotado de plumas e paetês. Porém, nós gonçalenses, precisamos perpetuar essa história e não deixar que esse patrimônio da nossa cidade fique apenas na lembrança, como a dos extintos índios que deram nome ao clube: os Tamoios.
Nascido lá do outro lado da poça no bairro da Penha. Criança começou a se interessar por tecnologia e quando não dava curto na casa dos pais, ajudava a vizinhança e familiares consertando um rádio aqui uma TV ali. Formou-se em tecnologia pela UERJ, casou-se com a guerreira niteroiense Aline Lucas e mudou-se de mala e cuia para São Gonçalo com a sua filha Victoria. Apaixonado por história, ação social e principalmente pela cidade de São Gonçalo, começou a escrever crônicas para diversas mídias. Hoje divide seu tempo entre empresário de Tecnologia da Informação e o Projeto Recicla Leitores (www.reciclaleitores.com.br), um projeto de incentivo a leitura que toca junto com a sua família.
Alex Wölbert também faz parte do grupo de colunistas que escrevem sobre Patrimônio Leste Fluminense para o Jornal Extra - Mais São Gonçalo.
[…] Gonçalo ainda vive na memória de muitos. Algumas pessoas ainda se lembram, por exemplo, das transmissões televisivas do baile de carnaval que acontecia no Tamoio. Por outro lado, a geração mais nova, em especial aqueles que já vivem em lugares que cresceram […]
Sou pesquisador de futebol, e tenho reverência por clubes como o Tamoio. Quando o Campeonato Gonçalense era uma competição de nível, a ponto de ser coberta até pelos jornais do Rio capital, os grandes times eram Tamoio, Mauá e Metalúrgico. Os jogos entre os três eram os clássicos da cidade. E um deles, o Metalúrgico de Neves, desapareceu… seu campo, palco de tantas conquistas (duas copas dos campeões fluminenses e 11 títulos municipais) virou mato. E Tamoio e Mauá não montam mais times adultos/profissionais…
[…] em caráter gratuito. Foi diretor (secretário) de Fazenda na prefeitura de São Gonçalo. Fundou o Tamoio Futebol Clube, sendo o seu primeiro presidente em 1918. Fundou também a Praça 5 de julho, atual Estephânia de […]
[…] Gonçalo ainda vive na memória de muitos. Algumas pessoas ainda se lembram, por exemplo, das transmissões televisivas do baile de carnaval que acontecia no Tamoio. Por outro lado, a geração mais nova, em especial aqueles que já vivem em lugares que cresceram […]
Sou pesquisador de futebol, e tenho reverência por clubes como o Tamoio. Quando o Campeonato Gonçalense era uma competição de nível, a ponto de ser coberta até pelos jornais do Rio capital, os grandes times eram Tamoio, Mauá e Metalúrgico. Os jogos entre os três eram os clássicos da cidade. E um deles, o Metalúrgico de Neves, desapareceu… seu campo, palco de tantas conquistas (duas copas dos campeões fluminenses e 11 títulos municipais) virou mato. E Tamoio e Mauá não montam mais times adultos/profissionais…
[…] em caráter gratuito. Foi diretor (secretário) de Fazenda na prefeitura de São Gonçalo. Fundou o Tamoio Futebol Clube, sendo o seu primeiro presidente em 1918. Fundou também a Praça 5 de julho, atual Estephânia de […]
[…] Gonçalo ainda vive na memória de muitos. Algumas pessoas ainda se lembram, por exemplo, das transmissões televisivas do baile de carnaval que acontecia no Tamoio. Por outro lado, a geração mais nova, em especial aqueles que já vivem em lugares que cresceram […]
Sou pesquisador de futebol, e tenho reverência por clubes como o Tamoio. Quando o Campeonato Gonçalense era uma competição de nível, a ponto de ser coberta até pelos jornais do Rio capital, os grandes times eram Tamoio, Mauá e Metalúrgico. Os jogos entre os três eram os clássicos da cidade. E um deles, o Metalúrgico de Neves, desapareceu… seu campo, palco de tantas conquistas (duas copas dos campeões fluminenses e 11 títulos municipais) virou mato. E Tamoio e Mauá não montam mais times adultos/profissionais…
[…] em caráter gratuito. Foi diretor (secretário) de Fazenda na prefeitura de São Gonçalo. Fundou o Tamoio Futebol Clube, sendo o seu primeiro presidente em 1918. Fundou também a Praça 5 de julho, atual Estephânia de […]