MENU

A urgência da representatividade feminina – Por Rafa Silva

A urgência da representatividade feminina – Por Rafa Silva

Mário Lima Jr.: “Desde novembro procurava a opinião de uma mulher gonçalense sobre a luta feminina por maior participação política, ou sobre o devido posicionamento da mulher dentro da sociedade. Finalmente encontrei. Aproveitem o artigo da Rafa Silva”.

A política sempre foi muito masculinizada, apesar de ter consigo o artigo feminino. Apesar de hoje em dia vermos uma tentativa de aproximação por parte dos homens, há ainda uma seleção por parte destes. A maioria dos homens só convidam a participar de um partido político, mulheres que já estejam engajadas em movimentos políticos, como núcleos vivos, movimentos estudantis, sindicatos e outros. A mulher “comum” (mãe, irmã, tia, namorada, filha) quase nunca é procurada por eles, que desestimam as suas experiências e conhecimentos pelo simples fato de elas não serem parte do meio. E isso tem que mudar.

A ocupação das mulheres nos espaços políticos tem sido um movimento gradual e crescente. Para maior incentivo delas no meio, seria de extrema importância que a Lei 9.504, que determina o preenchimento de, no mínimo, 30% das candidaturas por mulheres, fosse “blindada” para combater os rodeios dos partidos que ainda enfrentam com resistência o preenchimento das vagas destinadas a elas. É crucial que se invista em figuras femininas para representar um segmento da sociedade que é mais da metade da população do país. Além de contarmos com a falta de representatividade, temos que arcar com as consequências disso, que são a falta de políticas públicas voltadas para as mulheres.

Em São Gonçalo, somos mais de 500 mil mulheres, de acordo com o Censo IBGE de 2010. Mais de 500 mil mulheres que estão sem representatividade política nas estruturas de poder. Uma cidade onde já foram registrados mais de 1,1 mil casos de agressões e ameaças contra mulheres somente nos primeiros quatro meses desse ano, pede, grita urgentemente por medidas que resguardem essas mulheres.

Mais do que nunca, a ocupação e participação ativa das mulheres se faz necessária para que possamos reverter esse quadro. Somente com representação na câmara, nos conselhos municipais e nos debates públicos, iremos conseguir maior visibilidade dos nossos problemas e consequentemente, elaborar soluções para estes.

Rafa Silva

Mãe da Eva e militante da REDE

Mário Lima Jr.
Mário Lima Jr.http://mariolimajr.com
Moro em São Gonçalo e toda semana escrevo sobre minha relação com a cidade.
Mário Lima Jr.: “Desde novembro procurava a opinião de uma mulher gonçalense sobre a luta feminina por maior participação política, ou sobre o devido posicionamento da mulher dentro da sociedade. Finalmente encontrei. Aproveitem o artigo da Rafa Silva”.

A política sempre foi muito masculinizada, apesar de ter consigo o artigo feminino. Apesar de hoje em dia vermos uma tentativa de aproximação por parte dos homens, há ainda uma seleção por parte destes. A maioria dos homens só convidam a participar de um partido político, mulheres que já estejam engajadas em movimentos políticos, como núcleos vivos, movimentos estudantis, sindicatos e outros. A mulher “comum” (mãe, irmã, tia, namorada, filha) quase nunca é procurada por eles, que desestimam as suas experiências e conhecimentos pelo simples fato de elas não serem parte do meio. E isso tem que mudar.

A ocupação das mulheres nos espaços políticos tem sido um movimento gradual e crescente. Para maior incentivo delas no meio, seria de extrema importância que a Lei 9.504, que determina o preenchimento de, no mínimo, 30% das candidaturas por mulheres, fosse “blindada” para combater os rodeios dos partidos que ainda enfrentam com resistência o preenchimento das vagas destinadas a elas. É crucial que se invista em figuras femininas para representar um segmento da sociedade que é mais da metade da população do país. Além de contarmos com a falta de representatividade, temos que arcar com as consequências disso, que são a falta de políticas públicas voltadas para as mulheres.

Em São Gonçalo, somos mais de 500 mil mulheres, de acordo com o Censo IBGE de 2010. Mais de 500 mil mulheres que estão sem representatividade política nas estruturas de poder. Uma cidade onde já foram registrados mais de 1,1 mil casos de agressões e ameaças contra mulheres somente nos primeiros quatro meses desse ano, pede, grita urgentemente por medidas que resguardem essas mulheres.

Mais do que nunca, a ocupação e participação ativa das mulheres se faz necessária para que possamos reverter esse quadro. Somente com representação na câmara, nos conselhos municipais e nos debates públicos, iremos conseguir maior visibilidade dos nossos problemas e consequentemente, elaborar soluções para estes.

Rafa Silva

Mãe da Eva e militante da REDE

Mário Lima Jr.
Mário Lima Jr.http://mariolimajr.com
Moro em São Gonçalo e toda semana escrevo sobre minha relação com a cidade.

RESPONDA AO COMENTÁRIO

Escreva seu comentário aqui.
Por favor, insira seu nome aqui.

RESPONDA AO COMENTÁRIO

Escreva seu comentário aqui.
Por favor, insira seu nome aqui.